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Subprocurador lamenta salário de R$ 42 mil: “dinheiro não chega ao fim do mês”

Nívio de Freitas: "é uma situação aflitiva"
publicado 21/02/2020
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O subprocurador-geral da República Nívio de Freitas Silva Filho (Crédito: Geraldo Magela/Agência Senado)

O subprocurador Nívio de Freitas Silva Filho reclamou diretamente ao procurador-geral da Repúblico, Augusto Aras, de sua remuneração na PGR. Ele se disse “muito preocupado” em ter condições para seguir no cargo. Sua remuneração bruta é de R$ 42,2 mil. Em janeiro, porém, com gratificação natalina, o valor chegou a R$ 74,9 mil. A informação é da coluna de Guilherme Amado, da Época, nesta sexta-feira 21/II.

“Está nos afligindo, está muito difícil, os vencimentos já não chegam ao final do mês. É uma situação aflitiva. Há uma quebra de paridade. Confesso que estou ficando muito preocupado se tenho condições de me manter no exercício da minha função. Facilmente posso demonstrar para todos como é oneroso para mim o exercício do cargo de subprocurador-geral da República. Tenho que manter aqui residência, todas as despesas e me preocupo profundamente”, disse o subprocurador em reunião extraordinária do Conselho Superior do Ministério Público Federal (MPF) em 29/XI de 2019.

No ano passado, Nívio de Freitas se candidatou à lista tríplice para ser procurador-geral da República.

Atualmente, despacha na 4ª Câmara de Coordenação e Cooperação do MPF, que cuida de Meio Ambiente e Patrimônio Cultural.