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Seis presidentes do metrô do Alckmin vão em cana!

R$ 615 milhões para comprar e não usar trens de metrô
publicado 18/04/2018
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Cinco ex-presidentes do Metrô, atual presidente, ex-executivos, chefe de gabinete da Prefeitura... eles virão ao caso? (Reprodução/TV Globo)

Do G1:

A Justiça de São Paulo tornou réus o atual presidente do Metrô e cinco ex-presidentes, entre eles o secretário de Transportes Metropolitanos do estado, Clodoaldo Pelissioni, por improbidade administrativa pela compra de 26 trens por R$ 615 milhões que ficaram sem uso porque a linha 5-Lilás não estava pronta.

Quem virou réu:

  • Clodoaldo Pelissioni - atual secretário de Transportes Metropolitanos e ex-presidente do Metrô
  • Paulo Menezes de Figueiredo - atual presidente do Metrô
  • Sérgio Avelleda - ex-presidente do Metrô e atual chefe de gabinete da Prefeitura de SP
  • Jorge Fagali - ex-presidente do Metrô
  • Peter Walker - ex-presidente do Metrô
  • Luiz Antonio Pacheco - ex-presidente do Metrô
  • Jurandir Fernandes - ex-secretário de Transportes Metropolitanos
  • Laércio Biazzotti - ex-executivo do Metrô
  • David Turubuk- ex-executivo do Metrô


Além dos nove réus, o Metrô também terá que responder na Justiça.

Na decisão, o juiz Adriano Marcos Laroca afirma que “segundo informações técnicas constantes dos autos, o teste definitivo do trem só poderia ser realizado na própria linha e, mesmo estando os trens parados sem uso em diversos locais, há mais ou menos quatro anos, além de outros desgastes do produto adquirido, e também o serviço de assistência técnica que pode ter sido afetado, exigindo nova contratação”.

Em 2010, o governo de São Paulo determinou paralisação das obras da linha onde os trens seriam usados por causa das denúncias de irregularidades no processo de licitação. Recentemente, os responsáveis pelas obras foram condenados.

Mesmo com as obras paradas, o governo Geraldo Alckmin (PSDB) comprou os trens em 2011. Na ação, que agora foi aceita, o promotor Marcelo Millani afirmou que "os trens estão abandonados e foram vandalizados".

(...)