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Schwartsman: Bolsonaro torceu pela morte de Dilma e o fuzilamento de FHC

Colunista diz estar à espera do Japonês da Federal
publicado 10/07/2020
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(Foto 1: Marcos Corrêa/PR - Foto 2: Divulgação)

O jornalismo Hélio Schwartsman, colunista da Folha de S.Paulo, diz em artigo publicado na edição desta sexta-feira 10/VII do jornal que está "esperando o Japonês da Federal", após escrever, há três dias, um texto intitulado "Por que torço para que Bolsonaro morra".

"O ministro da Justiça, André Mendonça, diz que pedirá a abertura de um inquérito para que eu seja investigado por violação ao artigo 26 da velha LSN dos tempos dos militares, que imaginávamos já ter ido para a reserva", diz Schwartsman na coluna desta sexta.

Segundo ele, "é preciso muita criatividade jurídica para ver na minha coluna original alguma calúnia ou difamação, que é o que possibilitaria o uso do artigo 26. E o ministro Mendonça, sempre cioso de agradar ao patrão, deveria ser mais cauteloso. Se conseguir emplacar sua tese de que desejar a morte de alguém é crime, então seu chefe poderá encrencar-se. Bolsonaro, afinal, torceu pela morte de Dilma, 'infartada ou com câncer', e defendeu o fuzilamento de FHC".

"Fui bem mais gentil com o presidente do que ele fora com seus predecessores. Afirmei textualmente que sua vida tem valor e que sua perda seria lamentável. O ponto é que, no consequencialismo (assim como na República, se levássemos seus princípios a sério), seu valor não é maior do que o de qualquer outra vida", completa Schwartsman.

Assista ao que disse Bolsonaro sobre Dilma Rousseff:

E sobre FHC: