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Rebelião mata 57 em presídios de Manaus

Moro, vai encarar?
publicado 27/05/2019
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Briga no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), neste domingo, 26/V (Reprodução/TV Globo)

De Aline Ribeiro e Dimitrius Dantas, no Globo Overseas:

Massacre em presídios no Amazonas deixa 57 mortos


Já chega a 57 o número de mortos em presídios no Amazonas. Além dos 15 assassinados na manhã de domingo (26), no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), outros 42 foram contabilizados em outras três unidades prisionais nesta segunda-feira (27).

Até agora, são 27 mortes no Instituto Penal Antônio Trindade (Ipat); seis na Unidade Prisional do Puraquequara (UPP); cinco no Centro de Detenção Provisório de Manaus (CPDM1); e outras quatro no Compaj. A foi confirmada pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap).

A carnificina expõe a disputa de poder dentro da principal facção da Região Norte, segundo promotores que investigam e investigaram sua atuação. Parte do massacre ocorreu na mesma penitenciária onde, em 2017, 56 detentos morreram durante confronto entre esse grupo criminoso e a principal facção de São Paulo, que tentava se infiltrar no estado.

O setor de inteligência do Ministério Público atribui as mortes a um racha local entre integrantes de uma facção local. Criada em 2007, é a maior organização criminosa do Amazonas. No centro da briga, estão os fundadores José Roberto Fernandes, o “José Compensa”, e João Pinto Carioca, o “João Branco”.

Os 15 mortos na manhã de domingo seriam ligados ao grupo comandado por João Branco. De acordo com o mesmo promotor, um terceiro grupo da própria facção está plantando a discórdia entre ambos, com o objetivo de tomar o poder.

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