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Qual era o blog queridinho da Dilma?

Antes que a interina SECOM volte a premiá-lo...
publicado 25/06/2016
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Saiu no Globo:

Editora 247, de Leonardo Attuch, recebeu R$ 120 mil de empresa de fachada de lobista

O jornalista Leonardo Attuch, dono da Editora 247, que publica o site Brasil 247, foi levado ontem para prestar depoimento na Polícia Federal, em São Paulo, na Operação Custo Brasil. Attuch também é apontado como beneficiário de dinheiro desviado do esquema no Ministério do Planejamento envolvendo empréstimos consignados. A empresa do jornalista foi acusada por dois delatores de receber valores ilícitos. Na delação mais recente, o ex-vereador petista Alexandre Romano confirmou o que já havia sido informado no ano passado pelo lobista e operador Milton Pascowitch...

Em sua delação premiada, Pascowitch afirmou que o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto pediu que fosse feita uma reunião com Attuch para a simulação de um contrato de prestação de serviços pela editora. Segundo Pascowitch, foram feitos pagamentos de R$ 120 mil e “não houve qualquer serviço prestado pela Editora 247”.

Em agosto do ano passado, o Ministério Público Federal pediu a prisão temporária do jornalista e o bloqueio de R$ 120 mil de contas ligadas a ele, pelo recebimento de propinas a pedido de Vaccari. Na época, o juiz federal Sérgio Moro concordou que houve pagamentos indevidos à Editora 247, mas entendeu ser “necessário um aprofundamento maior das investigações” e negou a prisão e o bloqueio de dinheiro.

EMPRESA DE FACHADA

Segundo o Ministério Público Federal, a editora recebeu os valores entre setembro e dezembro de 2014, por intermédio da Jamp Engenheiros Associados, empresa de fachada de Pascowitch. A intermediação foi feita “como forma de conferir aparência de legalidade aos pagamentos”.

(...) os investigadores voltaram a afirmar que não há confirmação de prestação de serviços por parte da Brasil 247 que justifique os pagamentos.

A editora esclareceu, em nota, que considerou a condução de Attuch para prestar depoimento “uma boa oportunidade para esclarecer quaisquer dúvidas relacionadas a sua atividade empresarial e jornalística”. Ela voltou a negar o recebimento de valores por serviços não prestados. “As solicitações da Polícia Federal estão todas sendo atendidas de forma voluntária. No caso da Editora 247, a dúvida diz respeito a um contrato realizado com a empresa Jamp Engenheiros Associados, que será plenamente esclarecido", diz texto publicado no site da editora.

(...)