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Polícia pós-fascista do Doria espanca estudantes

Doria é mau!
publicado 14/06/2019
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Rapaz que estava em ato da USP na manhã desta sexta, 14/VI, foi atingido no rosto por um estilhaço de bomba jogada pela PM (Reprodução/Arquivo pessoal)

Via Brasil de Fato:

As manifestações em favor da Greve Geral foram alvo de repressão policial em algumas cidades do país.

Em São Paulo, um ato na USP com participação majoritária de estudantes, professores e servidores públicos foi dissolvido com balas de borracha e bombas jogadas por policiais militares.

Na confusão, algumas pessoas foram atingidas por estilhaços de bombas e em seguida levadas para o Hospital Universitário da USP, segundo o Sintusp. Além disso, 15 manifestantes foram detidos e levados à 51ª Delegacia de Polícia, no Rio Pequeno.

O motivo da detenção, segundo os advogados que acompanhavam o protesto, não foi divulgado pela polícia. Até o início da tarde, os manifestantes estavam isolados no pátio do 16º batalhão da 3ª Cia. da Polícia Militar, um prédio anexo à delegacia, sem que fosse feito um registro de ocorrência. Eles ficaram sem comer e só puderam tomar água.

Ainda de acordo com os advogados, não há motivos para uma acusação de flagrante de qualquer tipo de crime.

Brasil de Fato entrou em contato com a assessoria de imprensa da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo, questionando o motivo da detenção, mas não obteve resposta.

Incomunicáveis, os manifestantes estavam na expectativa de serem transferidos para o DEIC (Departamento Estadual de Investigações Criminais), na zona Norte da capital.

Outros casos

Em Araucária, no Paraná, a guarda municipal atacou com balas de borracha o protesto de trabalhadores na BR 426, na região metropolitana de Curitiba, perto da refinaria Presidente Getúlio Vargas. Três pessoas ficaram feridas e foram levados para um hospital. Um agricultor do MST foi atingido no rosto.

Na Paraíba, um policial foi filmado dando um tapa no rosto de um estudante, diretor da UNE (União Nacional dos Estudantes).

Ao Brasil de Fato, o estudante agredido contou que manifestantes faziam piquete em frente à empresa de Call Center A&C, quando um dos trabalhadores da empresa chegou e eles ficaram segurando a pessoa para ela não entrar no prédio, por conta da greve. Então um policial militar chegou gritando, dizendo para "acabar logo com essa porra".

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