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PF desmente advogado de Bolsonaro que associou PT à facada

"É um divulgador de conspirações", diz a Polícia Federal
publicado 16/05/2020
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A Polícia Federal citou o advogado Frederick Wassef, próximo da familia do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), no relatório da segunda investigação da facada. A PF concluiu que não houve mandantes para o ataque.

A informação é da Folha de S.Paulo.

No documento, Wassef aparece entre aqueles que espalharam conspirações ao longo do inquérito.

O delegado Rodrigo Morais narra o episódio em que ele apareceu em programa de TV para apresentar o que seria um suposto furo jornalístico, na última segunda (11/V).

Na ocasião, como noticiou o Conversa Afiada, ele afirmou que uma suposta “testemunha apavorada” acusa o PT de ser mandante do atentado a Bolsonaro.

Em seguida, o PT rebateu as acusações.

A Polícia Federal esclareceu que já ouviu a suposta testemuha citada e desconstruiu a teoria.

“Convém mencionar que Wassef, embora se apresente como advogado da vítima, não possui procuração, sendo que jamais esteve nesta PF para consultar as investigações, para indicar testemunhas ou para propor diligências, como se depreende da ausência de petições, certidões ou termos de vista em seu nome, sendo certo que a vítima possui outros advogados regularmente constituídos”, diz o documento.