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Obra tucana: mortalidade infantil cresce em SP

Golpe também mata criancinhas
publicado 28/07/2018
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Créditos: Nani

Do Estadão:

Mortalidade infantil cresce em 1 de cada 3 cidades paulistas


A morte de crianças voltou a ser um problema. Um terço dos municípios paulistas registrou crescimento na taxa de mortalidade infantil em 2016, ano em que o Estado e o País viram o indicador aumentar pela primeira vez após 25 anos em queda. Levantamento do Estado no Sistema Datasus, base de dados do Ministério da Saúde, mostra que a tendência de alta observada em território nacional se repetiu em 204 das 645 cidades do Estado onde estão os principais hospitais de referência do País.

Entre as cidades com alta está Sorocaba (com avanço da taxa de 10,3 para 10,5 óbitos por cada mil bebês nascidos vivos). Ali, a dona de casa Evanete da Cunha, de 32 anos, perdeu a filha de 2 meses de vida, em Sorocaba, em 2016. Mãe de duas meninas, de 16 e 7 anos, ela teve uma gravidez de risco por causa de um quadro de hipertensão arterial. Apesar do acompanhamento pré-natal, o parto teve de ser antecipado. “Emanuella Sophia nasceu de 27 semanas em 13 de abril.” Permaneceu internada até que em julho sofreu uma parada cardíaca.

Segundo os dados do ministério, a taxa de óbito passou de 10,8 em 2015 para 11,1 em 2016, último dado disponível. Apesar da alta, o índice paulista segue abaixo do nacional, que passou de 13,3 para 14 no mesmo período. “Existem dois pilares na determinação da mortalidade infantil: as condições de vida da população e a organização do sistema de saúde. As condições de vida pioraram mesmo nos últimos anos, mas temos de olhar para a desintegração dos serviços de saúde, com problemas desde a organização das equipes de assistência à mulher e à criança até os diferentes níveis de atenção, como o hospitalar, o ambulatorial”, destaca Maria Albertina Santiago Rego, membro da Sociedade Brasileira de Pediatria e professora da Universidade Federal de Minas (UFMG). (...)

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