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Mulher que atacou fiscal no Rio não tem registro como engenheira química

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publicado 08/07/2020
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(Reprodução/TV Globo)

A mulher que humilhou o superintendente de educação e projetos da Vigilância Sanitária do Rio de Janeiro, Flávio Graça, não tem registro profissional como engenheira química.

Reportagem do Extra nesta quarta-feira 8/VII destaca que, em seu currículo, consta que é formada pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), em 2003, mas em nenhum momento regularizou junto ao Conselho Regional de Química III (CRQ) a sua situação.

Diante disso, o presidente do órgão, Rafael Almada, abriu uma investigação para saber se a mulher atuava como engenheira química ou responsável pela área na Taesa, empresa que a demitiu na segunda-feira 6/VII.

"A profissional não possui registro junto ao CRQ-III. Estamos averiguando isso junto a Taesa (ex-empresa da mulher). Enviamos um ofício na segunda-feira, dia 6, para empresa perguntando como era a forma de contrato dela com eles. Se ela estiver falando a verdade, que é formada, mas atuava como engenheira química sem registro, ela agiu contra o código de ética profissional. Um engenheiro químico, para exercer plena e regularmente sua profissão deve obrigatoriamente estar registrado em Conselho de Fiscalização da Profissão (CRQ-III), segundo o Art. 25 da lei 2800/1956", explicou Almeida ao jornal.

“Cidadão não. Engenheiro... civil. Formado. Melhor do que você”.

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— Pedro Ivo Almeida (@pedroivoalmeida) July 6, 2020