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MPF não pune procurador que instalou outdoor em Curitiba

Tudo vale na República dos lavajateiros
publicado 27/07/2020
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(Reprodução)

O procurador Diogo Castor pagou por um outdoor em homenagem à Operação Lava Jato enquanto fazia parte da força-tarefa. A peça foi instalada em um via de acesso ao aeroporto Afonso Pena, em Curitiba, em março de 2019. No outdoor, além das fotos de integrantes da equipe, há a frase: "Bem-vindo à República de Curitiba, terra da Lava Jato, a investigação que mudou o país".

Segundo a subprocuradora da República Elizeta Maria de Paiva Ramos, corregedora-geral do Ministério Público Federal (MPF), a instalação do outdoor caracteriza "falta de respeito à dignidade das funções do MPF e infringência ao princípio da impessoalidade" do membro do Ministério Público, cabendo uma censura - espécie de advertência escrita - ao procurador.

Ramos decidiu, porém, arquivar a sindicância, já que o prazo para punir Castor terminou em abril deste ano, um ano após o caso do outdoor chegar à corregedoria. Houve, portanto, uma prescrição.

Em depoimento prestado em maio deste ano, Castor disse queria "elogiar e levantar o moral do grupo [de procuradores]", o qual vinha sendo injustamente pressionado e atacado, segundo ele.

Com informações do UOL