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Moro diz que vazamento ilegal de grampos contra Lula e Dilma não foi "pecado tão grande"

Ele diz - sem corar - que não perseguiu Lula
publicado 13/07/2020
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O ex-juiz (sic) e ex-ministro da Justiça Sergio Moro negou, nesta segunda-feira 13/VII, que tenha errado ao divulgar uma conversa entre a presidenta Dilma Rousseff e o presidente Lula, em março de 2016, gravada fora do prazo legal. "Não acho que cometemos pecados tão grandes", avaliou Moro em entrevista à Rádio Metrópole.

"Ali havia, segundo os procuradores, uma tentativa de obstruir a Justiça e nomear o ex-presidente como ministro para tirar o processo e investigações da primeira instância. Entendi, por uma questão de publicidade e transparência, que aquilo deveria aparecer", prosseguiu.

Ele também disse, sem corar, que não perseguiu Lula em seus tempos de juiz (sic).

"Nunca tive questão pessoal envolvida nesses processos. A defesa do presidente [Lula] tenta colocar como se fosse algo pessoal. Mas a minha sentença foi confirmada pelo tribunal de apelação de Porto Alegre, confirmada pelo STJ [Supremo Tribunal de Justiça] e depois ele foi condenado em outro processo por outro juiz", completou.