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Justissa prende lideranças de movimentos por moradia em SP!

MNDH-SP: lutar não é crime!
publicado 24/06/2019
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Preta Ferreira, cantora, também apresenta o boletim Lula Livre

Via Revista Forum:

O Movimento Nacional de Direitos Humanos de São Paulo (MNDH-SP) divulgou, na tarde desta segunda-feira (24), uma nota de repúdio contra as prisões da cantora Preta Ferreira, apresentadora do boletim Lula Livre, e de Sidney, Ednalva e Angelica, outras lideranças dos movimentos de moradia de São Paulo.

Vejam a íntegra da nota:

Nota oficial do MNDH-SP

Pela liberdade imediata às lideranças dos movimentos de moradia de São Paulo

Na manhã dessa segunda-feira, 24, em uma ação da Polícia Civil de São Paulo, cumprindo decisão do juiz Marco Antônio Martins, foram realizadas 17 ações de busca e apreensão e presas 9 importantes lideranças de diversos movimentos sociais que atuam na luta pelo direito à moradia na região central de São Paulo.

Ainda não temos informações mais precisas dos motivos alegados para a prisão provisória dos militantes populares. Contudo, não é nova a tentativa de criminalização dos que lutam por teto e fazem ocupações de prédios abandonados no cento de São Paulo.

Pelo menos desde meados do ano passado temos visto ações articuladas na mídia e em setores do Ministério Público e Judiciário com o objetivo de desmoralizar companheiras e companheiros que estão à frente de diversos movimentos de moradia.

No contexto de Estado de Exceção em que vivemos, com governos Bolsonaro e Doria, nitidamente descompromissados com as liberdades democráticas e os direitos sociais garantidos pela Constituição de 1988 – o Movimento Nacional de Direitos Humanos de São Paulo (MNDH-SP) vem a público denunciar mais essa ação ilegal de criminalização dos lutadores do povo.

Exigimos a imediata liberdade das nove pessoas presas provisoriamente que não tiveram direito prévio à defesa. Método, aliás, popularizado no Brasil pela Lava Jato em especial pelo ex-juiz Sérgio Moro.

Lutar não é crime. Quem ocupa não tem culpa.

São Paulo, 24 de junho de 2019.

Em tempo: para saber mais sobre a Justissa, consulte o trepidante ABC do C Af

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