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Juiz arquiva inquérito da facada. Conclusão é de que Adélio agiu sozinho

Bruno Savino, porém, pode reabrir o caso se surgirem novidades
publicado 16/06/2020
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(Redes Sociais)

O juiz Bruno Savino, da 3ª Vara Federal de Juiz de Fora (MG), determinou o arquivamento do caso da facada sofrida por Jair Bolsonaro em 2018. A investigação da Polícia Federal concluiu que Adélio Bispo, o autor do crime, agiu sozinho. O magistrado, porém, deixou em aberto a possibilidade de retomada do caso se surgirem novos elementos na investigação.

Savino mencionou a única pendência apontada pela PF no relatório parcial do caso: uma autorização para a perícia em materiais apreendidos no escritório do advogado Zanone Manuel de Oliveira, que assumiu a defesa de Adélio logo após a facada. Essa perícia depende de aval do Supremo Tribunal Federal (STF).

Na decisão, o juiz afirmou compartilhar "do entendimento de que foram esgotadas todas as diligências investigativas —à exceção da análise do conteúdo do aparelho de celular do principal advogado de defesa de Adélio Bispo de Oliveira".

Savino concordou com a manifestação do Ministério Público Federal (MPF), que no início de junho defendeu o arquivamento provisório do inquérito, o segundo aberto pela PF. Nos dois casos, a polícia concluiu que Adélio agiu por vontade própria e descartou a existência de mandantes ou comparsas.