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Investigadores creem que contato na caderneta de Queiroz é de agente da PF conhecido dos Bolsonaros

Por essas e outras, mandaram Queiroz para Bangu
publicado 22/06/2020
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(Reprodução)

Em caderneta de Fabrício Queiroz encontrada em dezembro de 2019, investigadores depararam com um papel que dizia "Aroldinho federal" e "Aroldinho pode chegar até o Queiroz caso seja preço (sic)". Segundo a coluna Painel da Folha de S.Paulo, eles acreditam se tratar de Aroldo Mendonça, agente da PF aposentado que é conhecido dos Bolsonaros. Assim como o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), é dono de franquia da loja de chocolates Kopenhagen.

"Aroldo afirma que não é amigo de Flávio, mas que fez campanha para ele e esteve com ele só em eventos políticos, em 2018, pois seria candidato a deputado pelo PSL --a exceção foi uma vez em que jogaram bola, diz. Ele acabou desistindo da candidatura. O diretório do PSL definiu o nome de Aroldo como candidato à prefeitura de Duque de Caxias em 2020, mas ele diz que não concorrerá", afirma o jornal.

Aroldo diz ter estado pessoalmente com Queiroz só três vezes, na mesma época, quando trocaram números de telefone. As únicas mensagens que mandaram um ao outro, segundo ele, foram sobre eventos de campanha.

Anotações como a que se refere a "Aroldinho da PF" levantaram a suspeita nos investigadores de que Queiroz poderia continuar a cometer delitos caso ficasse detido no Batalhão Especial Prisional da Polícia Militar do Rio. Por isso, a Promotoria solicitou que fosse mandado para Bangu.