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"Hacker de Araraquara" confirma que Greenwald não pagou pelas mensagens

Luiz Molição repassou mensagens do Telegram para a Vaza Jato
publicado 05/12/2019
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O jornalista Glenn Greenwald, do Intercept Brasil (Créditos: Robert O'Neill/Wikimedia Commons)

Nesta quarta-feira 4/XII a Justiça Federal liberou Luiz Enrique Molição - um dos "hackers russos de Araraquara".

Molição, segundo a investigação da Polícia Federal, faz parte do grupo responsável pela obtenção de mensagens de autoridades através do aplicativo Telegram. Tais diálogos serviram como base para as reportagens da "Vaza Jato" do portal Intercept Brasil, que revelaram os bastidores e irregularidades da Operação Lava Jato.

Ele foi solto após a homologação de seu acordo de delação premiada - ou seja, ele irá repassar informações sobre o caso à Justiça e, em troca, terá sua pena reduzida.

Segundo o colunista Lauro Jardim, do Globo, a delação de Molição inocentou o jornalista Glenn Greenwald, editor e fundador do Intercept: o hacker confirmou que Greenwald não pagou nem encomendou o material.

Mas como seu grupo chegou até o Intercept?

De acordo com o colunista, Molição e os demais hackers tentaram vender as mensagens à ex-deputada do PCdoB Manuela D'Ávila. Ela recusou-se a pagar, mas afirmou que poderia indicar um jornalista que estaria disposto a receber e publicar as mensagens.

Novamente, sem pagamento de qualquer espécie.

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