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Gabigol despreza a bajulação de Witzel

Governador se ajoelhou para agradecer vitória, mas atacante ignorou!
publicado 24/11/2019
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Atacante do Flamengo não gostou do gesto do governador... (Reprodução: Rede Globo)

O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, esse possível futuro candidato do PSL à presidência em 2022, esteve em Lima, no Peru, neste sábado 23/XI para acompanhar a final da Libertadores entre Flamengo e River Plate. Ele compareceu ao camarote do Estádio Monumental com a mesma camiseta personalizada com seu nome que utilizou na estreia do Flamengo no Campeonato Carioca contra o Bangu, em 20/I.

Dia histórico! Ver meu time virar o jogo aos 40 do segundo tempo foi uma emoção sem igual. Parabéns, @Flamengo, pela segunda faixa de campeão da Copa Libertadores da América. Que venha o mundial! ❤🖤 pic.twitter.com/15S9UeeEp1

— Wilson Witzel (@wilsonwitzel) November 23, 2019

Trata-se de mais uma manobra populista: em entrevista ao jornal Lance, em setembro de 2018, Witzel afirmou que é torcedor do Corinthians.

É como o Bolsonaro, que veste qualquer camisa. Até a do Sampaio Corrêa...

Em campo, o atacante Gabigol marcou dois gols - aos 43 e aos 46 minutos do segundo tempo, garantindo a vitória ao Flamengo de virada.

Ao final no jogo, o governador Witzel desceu do camarote e posicionou-se estrategicamente diante das câmeras. Cumprimentou o Gabigol e, em seguida, se ajoelhou em frente ao atacante.

Gabigol olha para baixo e ignora a bajulação: se afasta e continua a caminhada em direção ao vestiário - mantendo uma boa distância do governador.

Assista:

Após título do Flamengo, Witzel se ajoelha diante de Gabigol, que caminha para o lado https://t.co/6kBGNASERf pic.twitter.com/M6dRwlouEn

— globoesportecom (@globoesportecom) November 24, 2019

Witzel deveria ter aprendido a lição que Bolsonaro aprendeu na Vila Belmiro: robô não pisa em arquibancada...

Em tempo: desde sexta-feira 22/XI, o governador em exercício do Rio de Janeiro é o desembargador Cláudio de Mello Tavares, presidente do Tribunal de Justiça do Estado. O motivo? Além de Witzel, tanto o vice-governador quanto o presidente da Assembleia Legislativa também viajaram para o Peru para ver o jogo. As viagens dos três não foram bancadas com verbas públicas.