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Fux proíbe Moro de destruir provas da Vaza Jato

Por que Moro quer apagar as mensagens?
publicado 01/08/2019
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O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu na tarde desta quinta-feira, 1º/VIII, liminar que proíbe a destruição de provas da chamada Operação Spoofing, que levou à prisão os populares "hackers de Araraquara".

Fux atendeu a um pedido do PDT, que argumentou que Sergio Moro, ministro da Justiça e Segurança Pública (sic), poderia cometer crime caso prosseguisse com a destruição das provas.

Vale lembrar que na semana passada, após a Polícia Federal deflagar a operação, o ministro João Otávio de Noronha, presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), disse que o Conge afirmou, em telefonema, que as mensagens seriam deletadas "para não devassar a intimidade de ninguém".

Fux pediu, ainda, que Moro seja informado da decisão "com urgência, por meio que garanta máxima celeridade", para prestar informações sobre o caso em cinco dias.

A PF tem o mesmo prazo para repassar o material ao Supremo.

Para Fux, manter as mensagens é fundamental para apurar os fatos:

"A salvaguarda do acervo probatório é essencial para a adequada elucidação de todos os fatos relevantes, mormente porque a eliminação definitiva de elementos de informação reclama decisão judicial."

E completou:

"Somente após o exercício aprofundado da cognição pelo colegiado será eventualmente possível a inutilização da prova ".

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