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Ex de advogado de Bolsonaro relata a agressão que sofreu

"Me chamou de prostituta e me deu um soco no olho"
publicado 25/10/2019
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(Divulgação/TSE)

A edição desta semana da revista Época traz detalhes sobre a agressão de Admar Gonzaga Neto, então ministro Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sobre sua então esposa, Élida Souza Matos, em 2017.

Em junho deste ano, graças a decisão do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), Gonzaga se tornou réu por lesão corporal.

Uma explicação fornecida por Gonzaga era tão fantasiosa, quanto inacreditável.

"[O olho roxo] foi causado pelo tombo que se sucedeu ao escorregão que sofreu sobre o Listerine, e que a levou a bater com o rosto na banheira”.

Dois anos depois do ocorrido, Élida reuniu forças e contou os detalhes à revista Época.

Segundo ela, tudo aconteceu na madrugada de 23 de junho de 2017, no segundo andar da casa em que moravam, no Lago Sul, região nobre de Brasília.

Ele estava no banheiro; ela, no closet.

Quando o celular de Gonzaga vibrou, Élida teria visto mensagens que, em sua opinião, deixavam claro uma traição. O que a motivou a questionar o marido.

Ela conta que, a seguir, Gonzaga começou a xingá-la de "prostituta". Ele arrancou o colchão da cama, jogou-o contra ela e lhe deu um empurrão.

Ainda segundo o relato de Élida à Época, Gonzaga arremessou antisséptico bucal contra seu rosto e mandou que deixasse a casa.

"Ele veio para cima de mim e deu um soco em meu olho”, contou.

Érica Souza, filha de Élida, entrou no quarto e encontrou a mãe atordoada. Ela também participou da entrevista à Época e relata sua atitude naquele momento.

“Mãe, vamos sair daqui. Não vou permitir que ele faça isso com a senhora. A senhora não merece isso”, disse, afastando-a do padrasto.

Gonzaga tem atuado como advogado de  Jair Bolsonaro em meio às disputas no PSL.

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