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Em coletiva para anúncio de medidas contra o coronavírus, Bolsonaro volta a mentir sobre os atos golpistas de 15/III

Todos de máscara...
publicado 18/03/2020
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(Reprodução/TV Brasil)

Jair Bolsonaro concedeu na tarde desta quarta-feira 18/III uma entrevista coletiva para falar sobre as medidas do governo diante do avanço do coronavírus. Mas, antes, resolveu negar mais uma vez a realidade, ao dizer que não convocou a população a participar dos atos golpistas - e irresponsáveis - do último domingo 15/III, em meio à pandemia da covid-19.

Bolsonaro e demais participantes dessa entrevista usaram máscaras. Isso porque, no dia em que o general Augusto Heleno, ministro do GSI, testou positivo para o coronavírus, também veio a confirmação de que o ministro Bento Albuquerque, de Minas e Energia, teve o mesmo diagnóstico.

Na sequência, o presidente tratou das iniciativas do governo para lidar com o avanço do coronavírus. São elas:

R$ 4 bilhões para atender a população vulnerável; antecipação do 13º salário; atraso no prazo de recolhimento do FGTS; atraso do Simples Nacional por 3 meses; desoneração temporária de equipamentos para proteção contra covid-19; ações emergenciais para aviação civil; fechamento de fronteiras, em especial da Venezuela.

A seguir, tomou a palavra o ministro da Economia, Paulo Guedes. Ele afirmou que, no combate à pandemia, "falta fôlego fiscal" e que o pedido do governo Bolsonaro de reconhecimento do estado de calamidade pública dará esse "espaço fiscal".

Guedes falou, ainda, sobre baixar tarifas de importação de produtos médicos hospitalares, recalcular dívidas de companhias aéreas e auxílio a micro e pequenas empresas. "Tudo isso será anunciado a cada 48 horas", afirmou o ministro.