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Deputados baianos lutam contra Temer

Eles querem impedir a possível rejeição da denúncia contra o presidente
publicado 11/10/2017
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Alice Portugal, deputada federal PC do B

Via Bahia Econômica

Deputados baianos da oposição pretendem reagir contra a possível rejeição da denúncia que envolve o presidente Michel Temer e os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria Geral). Ontem, o deputado Bonifácio de Andrada (PSDB-MG), relator da denúncia na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, recomendou que a casa rejeite o prosseguimento do processo.

"Esse prognóstico já estava dado. É o PSDB de Imbassahy, o DEM de ACM e o PMDB de Geddel dando sustentação a Temer. E agora a denúncia vai ao Plenário. Vamos tentar esclarecer a população e aos deputados que a robustez das provas não permite esse parecer ser aprovado. Nós vamos tentar apresentar um parecer alternativo, que é pelo prosseguimento da denúncia", afirmou o deputado Afonso Florence (PT) à Tribuna.

O petista insinuou que o Palácio do Planalto age nos bastidores para formar maioria, por meio de uma suposta compra de votos. "Essa denúncia é muito mais robusta. Não tem como ela ser rejeitada. Se houve alguma consideração à consistência das provas. A impressão que dá é que é apenas a base de Temer sustentando sua política. [...] Eles têm trabalhado para fazer a maioria. Não sou eu que estou dizendo, é o noticiário: eles têm liberado recursos, estão barbarizando na compra de voto parlamentar".

A líder do PCdoB, Alice Portugal, afirma que está na hora da Casa tomar uma posição e afastar Temer, pois há um conjunto vasto de provas contra o chefe do executivo federal. Ela também disse que o parecer do tucano já era esperado. "É um jogo de cartas marcadas", afirmou. O parecer de Bonifácio ainda passará por votação na CCJ, antes de seguir para o plenário principal da Câmara. Se for derrotado, outro relator será indicado para a apresentação de um novo texto. Pela Constituição, para que o Supremo Tribunal Federal (STF) decida se processa o presidente e os ministros, é exigida a autorização da Câmara.

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