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Dallagnol: o chefão é o Lula ou o Dirceu?

Kakay: para que discutir a influência da prova no processo se é desnecessária?
publicado 16/09/2016
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Lula no evento "se precisarem de mim, me chamem". Fotos Públicas - Ricardo Stuckert

De amigo navegante, que resolveu contribuir com outra desmoralização do power-point "peido de véia":

Ao afirmar, na denúncia oferecida nessa quarta-feira (14/9), que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva era o chefe do mensalão, o Ministério Público Federal contradisse a sua própria tese na Ação Penal 470. A avaliação é do criminalista Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, no XX Congresso Internacional de Direito Tributário, em Belo Horizonte

Ele explica que, no julgamento daquela ação, a Procuradoria-Geral da República alegou que o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu era o cabeça do esquema, e a maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal concordou com a acusação.

Para Kakay, a PGR já havia aplicado de forma errada a teoria do domínio do fato com Dirceu para agora afirmar que era o ex-chefe da Casa Civil que recebia ordens de Lula. Nos dois casos, diz Kakay, os procuradores não agiram com base em provas, mas em suposições — algo que o advogado considera "muito grave".

“Eu vi ontem um procurador dizer que não tinha prova, porque é difícil ter prova nesse tipo de crime, mas tinha convicção. O livre-convencimento do juiz agora é o livre-convencimento do procurador? Para que discutir a influência da prova no processo se ela passou a ser desnecessária?”, atacou.