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Crime organizado impede solução do assassinato de Marielle?

Jungmann: agentes públicos e milicianos podem estar no meio
publicado 01/11/2018
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(Reprodução/Twitter/Eliane Brum)

Por Renan Ramalho, no G1

O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, anunciou nesta quinta-feira (1º) que a Polícia Federal vai abrir uma investigação para apurar a suposta existência de uma organização criminosa que estaria impedindo a elucidação do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) e seu motorista, Anderson Gomes.

A vereadora e seu motorista foram assassinados em março deste ano, dentro de um carro na Região Central do Rio de Janeiro.

A abertura de um novo inquérito sobre o caso foi pedido pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge, a partir de dois depoimentos colhidos por procuradores federais. Atualmente, a investigação sobre o caso está a cargo da Polícia Civil do Rio de Janeiro.

Segundo Jungmann, a suposta organização criminosa que estaria desviando e obstruindo as investigações do homicídio inclui a participação de agentes públicos e milicianos.

O ministro diz que a entrada da PF no caso se torna necessária por envolver, além de organização criminosa, indícios de coação no curso do processo, fraude processual, favorecimento pessoal, patrocínio infiel, exploração de prestigio, falsidade ideológica, fraudes e eventual crime de corrupção.

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