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CPMI das Fake News: Folha repudia ataques a repórter e detona o "baixo nível" de Eduardo Bolsonaro

Filho do presidente fez "insinuações ultrajantes"
publicado 11/02/2020
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A Folha de S.Paulo repudiou na noite desta terça-feira 11/II os ataques sofridos pela repórter Patrícia Campos Mello durante sessão na CPMI das Fake News. Ela é a jornalista responsável por denunciar o esquema de disparo de notícias falsas em aplicativos de mensagens durante a campanha que levou Jair Bolsonaro à Presidência, em 2018.

Diz a nota da Folha:

“A Folha repudia as mentiras e os insultos direcionados à jornalista Patrícia Campos Mello na chamada CPMI das Fake News. O jornal reagirá publicando documentos que mais uma vez comprovam a correção das reportagens sobre o uso ilegal de disparos de redes sociais na campanha de 2018. Causam estupefação, ainda, o Congresso Nacional servir de palco ao baixo nível e às insinuações ultrajantes do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP)".

Durante depoimento na CPMI das Fake News nesta terça,  Hans River do Rio Nascimento, ex-funcionário da empresa Yacows, acusou Campos Mello de ter se insinuado sexualmente para ele com o objetivo de conseguir informações.

“Ela queria sair comigo e eu não dei interesse para ela. Ela parou na porta da minha casa e se insinuou para entrar na minha casa com propósito de pegar matéria, ela queria ver meu computador e quando eu cheguei na Folha de S. Paulo, quando ela escutou a negativa, o destrato que eu dei e deixei claro que não fazia parte do meu interesse, a pessoa querer um determinado tipo de matéria a troco de sexo, que não era minha intenção”, disse Nascimento.

A Yacows foi apontada em reportagem da Folha assinada por Campos Mello como participante do esquema ilegal de disparo de mensagens para a campanha de Jair Bolsonaro. 

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