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Brito tem medo do eleitor do medo

Democratas precisam desconstruir o ódio
publicado 08/10/2018
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Bolsonaro e um de seus ídolos, o gal. Médici, em foto em seu gabinete (Reprodução: Flickr/Família Bolsonaro)

No Tijolaço, por Fernando Brito:

O medo do eleitor do medo


Nossa luta não é contra o eleitor de Bolsonaro, tenha isso claro.

A luta é pela desconstrução – para usar a palavra da moda – do discurso violento e primário do candidato da direita.

Dois minutos de reflexão sobre o que significa todos estarem armados deixam qualquer pai e mãe de cabelos em pé por seus filhos.

Um minuto de pensamento sobre o que significa dar (ainda mais) “licença para matar” para a polícia geraria o quê?

Alguém, na classe média, quer mais medo?

O medo do qual Bolsonaro se aproveita é tão medo quanto o que ele desperta.

Da mesma forma, restou muito pouco, com a onda de última hora, do eleitorado de outros candidatos, com disposição aparentemente disposta a migrar para o ex-capitão, exceto, talvez, os eleitores de João Amoêdo e Álvaro Dias.

O fato objetivo é que é preciso tirar votos que foram para Bolsonaro.

Este eleitor tem uma ligação frágil com seu candidato.

Este deve ser o norte das nossas preocupações.