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Bretas vira alvo de processo disciplinar por participar de evento com Bolsonaro

Lei Orgânica da Magistratura proíbe
publicado 08/05/2020
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(Carolina Antunes/PR)

O juiz federal Marcelo Bretas, que se tornou herói do PiG como responsável pela Lava Jato no Rio de Janeiro, virou alvo de um processo disciplinar por ter comparecido a um evento ao lado de Jair Bolsonaro e outros políticos em fevereiro.

Bretas acompanhou, como parte da comitiva presidencial, a inauguração de uma alça de acesso à Ponte Rio-Niterói. Além de Bolsonaro, estavam presentes o prefeito do Rio, Marcelo Crivella (Republicanos), e ministros como Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) e Tarcísio Freitas (Infraestrutura), além do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ).

A investigação teve início com pedido do corregedor nacional do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Humberto Martins, que determinou que o Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) apurasse possível prática de "atos de caráter político-partidário" e de "superexposição e de autopromoção". A Lei Orgânica da Magistratura proíbe o "exercício de atividade politico-partidária".

A decisão de Martins atendeu a pedido da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que apresentou reclamação disciplinar ao conselho. O Ministério Público Federal (MPF) também havia pedido à Corregedoria do TRF-2 a abertura de investigação.