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Bolsonaro veta campanha com negros

Banco do Brasil queria atingir público jovem
publicado 25/04/2019
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Da colona de Lauro Jardim, no Globo Overseas (empresa que tem sede na Holanda para lavar dinheiro e subornar agentes da FIFA com objetivo de ter a exclusividade para transmitir os jogos da seleção):

O Palácio do Planalto derrubou uma campanha publicitária do Banco do Brasil estrelada por atores e atrizes negros e jovens tatuados usando anéis e cabelos compridos.

O comercial é marcadamente dirigido à população jovem, um dos públicos que manifestamente o BB quer (e precisa) atrair.

A diversidade, porém, incomodou quem manda.

Sabe-se lá porquê, Jair Bolsonaro se envolveu pessoalmente no caso e procurou Rubem Novaes, o presidente do banco, para se queixar da peça.

Prova de que a crise não é pequena, um executivo de alto escalão pagou por ela. O diretor de Comunicação e Marketing do BB, Delano Valentim, caiu da cadeira.

Rubem Novaes admite que Bolsonaro não gostou do resultado da campanha, mas encampa a posição do chefe.

Não especifica, porém, o que, exatamente, ele e o capitão reprovaram. Diz Novaes:

— O presidente Bolsonaro e eu concordamos que o filme deveria ser recolhido. A saída do diretor é uma decisão de consenso, inclusive com aceitação do próprio.

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