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Bolsonaro vai cortar auxílio de R$ 600: "temos que amortecer isso daí"

Ele voltou a atacar Moro e Celso de Mello
publicado 22/05/2020
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Jair Bolsonaro afirmou nesta sexta-feira 22/V que vai reduzir o valor do auxílio-emergencial para trabalhadores informais, que hoje é de R$ 600.

"Conversei com o Paulo Guedes [ministro da Economia] que vamos ter que dar uma amortecida nisso daí. Vai ter a quarta parcela, mas não de R$ 600. Eu não sei quanto vai ser, R$ 300, R$ 400; e talvez tenha a quinta [parcela]. Talvez seja R$ 200 ou R$ 300. Até para ver se a economia pega", disse ele em entrevista à Rádio Jovem Pan nesta noite.

Pouco depois, em longa entrevista coletiva em frente ao Palácio do Alvorada, Bolsonaro voltou a atacar o ex-ministro da Justiça Sergio Moro.

"Lamento, mais uma vez, a forma como o ministro Moro saiu, atirando pra todos os lados. Pegou seu celular e entregou para o Bonner da Globo e mostrou prints da senhora Zambelli, e diz que não está à venda. Ora, vai catar coquinhos", disparou Bolsonaro. "Não tenho nada contra o senhor, quero que o senhor seja feliz, Moro. Mas lamento muito o senhor terminar assim", completou.

Ele ainda tornou a se manifestar sobre as chances de a Justiça solicitar a apreensão de seu aparelho celular, no âmbito da investigação sobre sua possível interferência na Polícia Federal. "Me desculpe, ministro Celso de Mello, retire seu pedido. O meu telefone não será entregue. O que o senhor quer com isso? Ninguém vai pegar meu telefone", disse Bolsonaro.

"Não é meu particular, é um telefone institucional. Tem ligação com chefes de Estado. Eu não acredito que ele tenha feito esse pedido. O Aras vai decidir sim ou não, não sei o que passa na cabeça dele. Ele tem total independência, ele não é meu advogado, é o Procurador-Geral da República", completou.