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Jorge Oliveira será ministro da Justiça ou sabujo?

Maierovitch responde: integrar um governo de presidente amalucado não atrai homens de bem
publicado 27/04/2020
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Crédito: O Globo

O jurista Wálter Maierovitch, em artigo no Estadão, questiona que homem público de bem aceitaria ser ministro da Justiça e Segurança Pública do governo de Jair Bolsonaro (sem partido).

O Conversa Afiada reproduz alguns trechos do texto:

(...)

Esse quadro pós-saída de Moro, com vaga aberta no Ministério da Justiça e da Segurança Pública, deixa Bolsonaro na chamada “sinuca de bico”.

Buscar um nome de respeito e conhecimento nos temas da pasta, Justiça e Segurança, ou “alguém” com a tarefa principal de blindar o presidente e os filhos? No último caso seria um conivente em ilegalidades, com abuso de autoridade.

Bolsonaro, pelo que se sabe, foi aconselhado pelos militares a buscar uma solução técnica e um nome acima de suspeitas. Puro sonho: ninguém emprestaria um bom nome a um presidente ignorante, impulsivo e fronteiriço.

(...)

Por outro lado, convenhamos: integrar um governo de presidente amalucado e sempre na contramão do mundo civilizado não atrai homens públicos de bem.

De se acrescentar. No governo Bolsonaro, os filhos de cabeças desmobiliadas influenciam e existe, para completar, o ideólogo Olavo de Carvalho, autointitulado filósofo e, no fundo, um Rasputin de trópicos bananeiros.

Bolsonaro encontrou portas fechadas. Daí, partiu em busca de solução tirada da própria cabeça. Buscar um amigo: Jorge Oliveira.

(...)

Num pano rápido, Jorge Oliveira poderá chegar ao ministério em panos de sabujo e com a tarefa de salvar vidas políticas danadas: damnatus, para lembrar o padre Vieira.

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