Bolsonaro chama médicos cubanos de "terroristas"
Médico cubano do programa Mais Médicos realiza atendimento na Ilha de Marajó, no Pará. (Crédito: OPAS/OMS)
Jair Bolsonaro falou nesta segunda-feira 6/I sobre a vergonhosa nota divulgada pelo Itamaraty na sexta-feira 3/I em apoio à ofensiva dos Estados Unidos contra o Irã em nome de uma suposta "luta contra o flagelo do terrorismo". O presidente disse, na saída do Palácio da Alvorada, que o conteúdo da nota passou por sua avaliação, que não é "muito destoante" do que foi divulgado.
"Nós não aceitamos o terrorismo. Não interessa o lugar do mundo em que ele venha a acontecer", afirmou Bolsonaro.
Nesse momento, o presidente disse que o Brasil vai entregar para o país de origem qualquer "terrorista estrangeiro" que estiver em solo brasileiro. Além de citar o italiano Cesare Battisti, Bolsonaro voltou a atacar os médicos cubanos do programa Mais Médicos.
"Se tiver qualquer terrorista no Brasil, a gente entrega. É por aí. Assim como entregamos o Battisti. Entregamos não, o Battisti viu que ia eu ia entregá-lo e fugiu. Assim como os cubanos médicos, entre aspas, saíram antes de eu assumir. Sabiam que eu ia pegar os caras. Um montão de terrorista no meio deles", completou Bolsonaro.
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