Bolsodória é a cara do Berlusconi. Só a cara?
Bunga e bunga!
O Presidente (sic) foi a São Paulo para visitar a Universidade Mackenzie e saiu fugido.
Mas, teve um momento de glória: Berlusconi o recebeu no aeroporto.
É que o Bolsodória botocou-se tanto, photoshopou-se tanto que ficou a cara do Berlusconi!
Os dois tem alguns pontos em comum na gloriosa carreira.
Berlusconi começou como crooner em navio cruzeiro.
Uma impostura.
O Bolsodória começou com um desvio na Embratur e foi demitido pelo Sarney!
Pelo Sarney!
Outro ponto que os une é o que o Kadaffi chamava de bunga-bunga e o Berlusconi importou para Milão.
Isso trouxe alguns problemas para o Bolsodória italiano.
Descobriram que uma das participantes mais ativas e cobiçadas dos bunga-bunga com o Premiê era uma marroquina, Imane Fadil, menor de idade.
Além de bungabista, Fadil era "assistente de palco" e "apresentadora" de programas de televisão, profissões que, como se sabe, também proliferam na tevê brasileira...
O Bolsodória italiano teve que se virar na Justiça (italiana) para não ir em cana por causa disso.
Problema que agora se renova.
Esse mês, Fadil morreu envenenada, em Milão.
A primeira suspeita é que tenha sido uma "queima de arquivo" da alta diplomacia marroquina, que se utilizava de seus serviços.
Portanto, o bunga-bunga é uma atividade de risco.
Nada que amedronte o nosso Bolsodória, que já apunhalou o PSDB inteiro e, percebe-se, vai apunhalar, breve, o Bolsonaro.
PHA
