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Auler: Moro livrou a cara do Youssef

Delegado foi aposentado porque denunciou a patranha
publicado 12/09/2017
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Machado, após denunciar o descumprimento do acordo de delação premiada por Youssef, passou a ser pressionado até ser aposentado por “invalidez”. De inválido não tem nada. (Crédito: Reprodução/Multi TV Cidades)

Do Blog do Marcelo Auler:

DELAÇÃO NÃO CUMPRIDA QUE MORO E DALLAGNOL MANTIVERAM


Joesley Batista não foi o único caso de delator que não cumpriu as regras previstas em lei para delações premiadas. Em 2006, o juiz Sérgio Moro e o procurador da República Deltan Dallagnol foram informados que o doleiro Alberto Youssef não devolvera todo o dinheiro que tinha. Nada aconteceu com o doleiro. Mas, Gerson Machado, o delegado que fez a denúncia calçado na confissão do próprio Youssef, foi pressionado, teve crise de stress, uma profunda depressão, e aposentado compulsoriamente.

Oito anos depois de não dar ouvidos a Machado, Moro e Dallagnol foram obrigados a cancelar a delação de Youssef, preso na primeira fase da Lava Jato. Nada disso, porém, impediu o doleiro – condenado a mais de 100 anos de cadeia – cumprir pena de apenas três anos e ganhar liberdade com nova delação.

Leia os detalhes em: http://marceloauler.com.br/delacao-nao-cumprida-que-moro-e-deltan-mantiveram/