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Ataulpho volta para salvar o Bolsomoro

"Medidas contra a corrupção serão usadas para compensar impopularidade da reforma da Previdência"
publicado 12/02/2019
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Ataulpho Merval voltou das férias.

Devia estar em Portugal.

Ele ainda não devolveu os cachês que recebeu, sem licitação, do SENAC-Rio.

Mas, alinha-se e faz continência para o projeto de Constituição do Bolsomoro.

Embora, até ele admita, com todos os gerúndios, que não vai ser fácil passar no Congresso:

"Ele (Bolsomoro) não vê motivos para que a (sic) simultaneidade dos projetos prejudique a aprovação, mas já admite que é preciso entender melhor a posição das lideranças, SINALIZANDO UMA FLEXIBILIDADE NAS NEGOCIAÇÕES (ênfase minha - PHA)."

Pobre Machado, pobre Machado de Assis!

"Sinalizando flexibilidade"...

Ana Maria Machado, explica pra ele... Dá umas aulas de "reforço" de Português...

Mas, vamos ao que interessa, a defesa do Moro:

Reformas ganham peso


Há um consenso no Congresso sobre a necessidade de fazer a reforma da Previdência, o que já é meio caminho andado. (...)

Nesse ponto as duas reformas (Previdência e a Constituição só para o Moro - PHA) se interligam, na estratégia do governo, tendo como norte a opinião pública. É o avesso da do senador Renan Calheiros, de capitanear a imposição de parâmetros e limitações para as reformas, como maneira de evidenciar uma suposta independência do Congresso diante do Palácio do Planalto.

Equilibrando-se entre o “novo” e o “velho” Renan, criando um falso conflito entre personalidades contrárias, uma substituindo a outra sempre em benefício do país, o senador propunha-se a ser o resgatador da força do Senado, mas acabou apenas revelando um comportamento cínico, com traços esquizóides, na interpretação do psicanalista Joel Birman.

Perdeu uma eleição a que não deveria ter concorrido, para o senador Davi Alcolumbre, que o derrotou não por méritos próprios, ainda a serem provados, mas por representar justamente uma proximidade conceitual do novo Senado com os projetos do governo Bolsonaro, sem que essa posição signifique uma subalternidade em relação ao Planalto. (...)

Em tempo: esse Bessinha... Jamais será da Academia das Letras... - PHA

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