Assessor exonerado por viagem em avião da FAB é nomeado para outro cargo

Na terça-feira 28/I, o secretário-executivo do Ministério da Casa Civil, Vicente Santini, foi exonerado do cargo após ter usado um avião da FAB para, na companhia de apenas dois assessores, viajar para o Fórum Econômico de Davos, na Suíça, e para encontrar o presidente Jair Bolsonaro em sua viagem na índia.

Santini estava à frente do ministério durante as férias do chefe da pasta, Onyx Lorenzoni (o chuveiro).

O presidente Jair Bolsonaro não concordou com o gasto excessivo da viagem, que pode ter custado mais de R$ 740 mil aos cofres públicos.

Segundo o jornalista Valdo Cruz, do G1, entretanto, o deputado Eduardo Bolsonaro e o senador Flávio Bolsonaro, filhos do presidente, intercederam junto ao pai para que ele mantivesse Santini no governo, ainda que em outro cargo. Os dois são amigos do ex-secretário.

No dia 29/I, Vicente Santini foi nomeado para outro cargo na Casa Civil: assessor especial da Secretaria de Relacionamento Externo do ministério.

Mas com uma grande punição!

Seu salário bruto passaria de R$ 17.327,65 mensais para R$ 16.944,90 - uma redução de R$ 382,75.

Coitadinho...

Em nota, a Casa Civil afirmou que "o presidente e Vicente Santini conversaram e o presidente entendeu que o Santini deve seguir colaborando com o governo".

Na manhã desta quinta-feira 30/I, entretanto, Jair Bolsonaro informou, através de seu Twitter, que tornará sem efeito a readmissão de Santini no ministério...

Em tempo: segundo o Estadão, treze ministros de Bolsonaro utilizaram aviões da FAB para viagens ao exterior.

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