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Após ser intimidado, Bolsonaro decide negociar com militares de baixa patente

Esse aumento parece não incomodar o Guedes
publicado 04/07/2020
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(Foto: Marcos Corrêa/PR)

Via Jornal GGN - O reajuste nos benefícios pagos a determinado grupo de militares, a maioria oficiais, gerou revolta na categoria de baixa patente, reservistas e pensionistas, que ameaçou protestar contra o governo de Jair Bolsonaro (sem partido). Intimidado, o mandatário decidiu convocar uma reunião de última hora com os representantes dos praças.

De acordo com informações do jornal Estado de S. Paulo, para conter a revolta o ministro da Secretaria de Governo, general Luiz Eduardo Ramos, promoveu encontro com líderes de associações da categoria no Palácio do Planalto, dia 2 de julho. O encontro contou com a cúpula dos ministérios da Defesa, da Economia e da Casa Civil.

O pagamento de adicionais que elevam o salário de militares liberado na última semana, se limita aos oficiais que fazem curso ao longo da carreira. A decisão aumentou as insatisfações na base das Forças Armadas. Os praças reclamam do aumento desigual do benefício.

Em maio, uma lei proibiu reajustes no salário de servidores, incluindo membros da segurança pública, até o fim de 2021, em decorrência da pandemia do novo coronavírus. Mas, aprovado antes, o aumento dos adicionais para militares escapou desse congelamento.

No entanto, o Ministério Público de Contas (MPC), pede a suspensão do reajuste de benefícios em um momento a crise gerada pelo elevado gastos com a Covid-19.