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Globo censura vídeo que une Gilmar a Dantas

Globo quer apagar, sobretudo, a acrobacia dos HCs Canguru.
publicado 24/06/2013
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O Conversa Afiada tira do ar o vídeo - "Vídeo bomba: Dantas suborna no jn. STF e Gilmar ignoram" - que une imaculado banqueiro a Gilmar de forma indissolúvel.

O Dr Cesar Marcos Klouri, advogado de Paulo Henrique Amorim, informa que contra-notificou a Globo, que quer retirar do Conversa Afiada o vídeo que une o imaculado banqueiro a Gilmar, de forma indissolúvel.

A Globo não respondeu à contra-notificação.

As informações contidas no vídeo - como é do conhecimento do mundo mineral, diria o Mino - revelam a incrível acrobacia de Gilmar Dantas (*), que entra para História da Magistratura Brasileira, como os HC Canguru.

Para tirar um imaculado banqueiro da cadeia, pela segunda vez, Gilmar ignorou as informações ali contidas.

O argumento do Supremo Presidente Supremo do Supremo é que o vídeo instalava no Brasil um Estado Policial (sic).

Outro, que a câmera utilizada não tinha registro no Serviço Nacional de Câmeras.

Como diz aquele amigo navegante: a câmera filma um assassinato, mas como não está registrada no SNC, o assassino é absolvido...

Viva o Brasil !

O Dr Cesar recomenda tirar o vídeo do ar, até a Justiça, de outra forma, se manifestar.

Seu conteúdo fica registrado na História, escrita.

Quer dizer que se só uma câmera da Globo captar o assassinato de Cesar, e Brutus conseguir dois HCs Canguru, a Globo tem o direito de apagar da História o assassinato de Brutus - e os HC Canguru que o beneficiaram.

Viva o Brasil !

Eis as matérias escritas - da Globo - que reproduzem o que a Rede Globo tenta apagar:


Justiça condena Daniel Dantas a 10 anos de prisão



A sentença determina que Daniel Dantas cumpra a prisão em regime fechado. Para Hugo Chicaroni e Humberto Braz, o regime é semi-aberto, mas os três podem recorrer em liberdade.

A Justiça condenou o banqueiro Daniel Dantas e outros dois acusados de corrupção ativa. Eles foram investigados na Operação Satiagraha, da Polícia Federal, que apura crimes financeiros. Quem conta é o repórter César Tralli.

O juiz concluiu que dinheiro do banco Opportunity é dinheiro de corrupção: os mais de R$ 1 milhão apreendidos com Hugo Chicaroni, um dos condenados nesta terça-feira.

Ele e Humberto Braz foram considerados os intermediários de Daniel Dantas, o banqueiro e controlador do grupo Opportunity. O juiz se convenceu de que, em encontros, seis meses atrás, Braz e Chicaroni tentaram comprar o fim da investigação da Polícia Federal contra Daniel Dantas sobre crimes financeiros.

Na decisão final, o juiz Fausto de Sanctis escreveu: não houve flagrante preparado, como alegou a defesa; não houve provocação da autoridade policial, mas investidas dos corruptores; o que se verificou foi a voracidade dos acusados em aproximar-se dos agentes públicos com o objetivo proposto por Daniel Dantas eximir-se de qualquer investigação policial.

A sentença credita a Daniel Dantas um sentimento de desprezo pelas instituições públicas e diz que ele atua por meio de quem segue sua cartilha do ‘vale tudo’.

Sobre Humberto Braz, o juiz disse que ele agiu com dolo extremo, fez parte da negociação por escrito. Para impedir a captação de voz e permitir a concretização do negócio escúrio.

A respeito de Hugo Chicaroni, o juiz observa: ingressou na atividade ilícita para ver aprovados projetos pessoais patrocinados pelo Opportunity. Assim, Hugo Chicaroni foi condenado a sete anos, um mês e dez dias de cadeia, mais pagamento de multa de R$ 594 mil.

Humberto Braz teve a mesma pena de prisão e multa de R$ 1,5 milhão. Para Daniel Dantas, dez anos de reclusão e multa de R$ 12 milhões.

A sentença determina que Daniel Dantas cumpra a prisão em regime fechado. Para os outros dois, o regime é semi-aberto, com direito a sair da cadeia durante o dia, mas os três podem recorrer em liberdade. Cabe recurso também quanto ao valor da multas que, ao todo, chegam a R$ 14 milhões.

A Procuradoria vai recorrer apenas de uma parte da sentença. “Que a participação do Humberto Braz foi mais relevante no cometimento do crime do que do Hugo Chicaroni. Isso significa dizer que a pena do Humberto Braz deveria ser maior do que sete anos de reclusão”, alega o procurador Rodrigo de Grandis.

A defesa de Daniel Dantas já entrou com recurso. “O objetivo é anular o processo porque a decisão foi tomada por um juiz suspeito e que, na realidade, não teve nenhuma isenção para julgar o caso. Julgou de forma apaixonada, sem fundamentação jurídica adequada e cerciou permanentemente o direito de defesa, indeferindo provas, fazendo o oposto em relação ao órgão de acusação”, argumenta o advogado de Dantas, Nélio Machado.

O juiz federal Fausto de Sanctis, o autor da sentença, declarou que a decisão dele já contempla todos os questionamentos e acusações da defesa de Daniel Dantas.

O advogado de Humberto Braz afirmou que está convicto da inocência do cliente e que vai recorrer da decisão. O advogado de Hugo Chicaroni anunciou que também vai recorrer e declarou que a pena foi excessiva para um réu primário.



Veja como foi a operação da PF que prendeu Dantas, Nahas e Pitta



Os três são acusados de envolvimento em esquema ligado ao escândalo do mensalão.
Ao todo, foram cumpridos 17 de um total de 24 mandados de prisão expedidos no caso.

Na madrugada desta terça-feira (8), quase 300 agentes e delegados federais cumpriram 17 de 24 mandados de prisão na Operação Satiagraha, realizada em São Paulo e no Rio de Janeiro.

Na lista dos procurados, três nomes bem conhecidos: o banqueiro Daniel Dantas, o empresário Naji Nahas e o ex-prefeito de São Paulo Celso Pitta. A operação é um desdobramento do escândalo do mensalão.

A investigação partiu de São Paulo para um prédio no centro do Rio de Janeiro, onde funciona a sede do Banco Opportunity, que teve os sigilos fiscal e bancário quebrados por ordem judicial. O controlador do banco é o empresário Daniel Dantas, dono de muitos negócios e tido como um dos homens mais ricos do Brasil.

Primeiro núcleo

Em relatório entregue à Justiça, a Polícia Federal comunica que a investigação apontou "práticas empresariais sujas e complexas" para esconder o objetivo final do grupo, que seria o enriquecimento ilícito.

Entre os crimes cometidos pelos envolvidos, segundo a PF, estão: gestão fraudulenta, lavagem de dinheiro, evasão de divisas, formação de quadrilha e tráfico de influência para a obtenção de informações privilegiadas em operações financeiras.

Ainda segundo a PF, o Grupo Opportunity teria administrado US$ 3 bilhões em fundos e empresas com sede em paraísos fiscais. O juiz decretou a quebra dos sigilos bancário e fiscal do grupo de Daniel Dantas para identificar movimentações ilegais.

Em um documento, o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) relacionou nomes de pessoas suspeitas de terem realizado operações ilícitas.

Uma delas é Maria Alice Dantas, mulher de Daniel Dantas. Em menos de um ano, Maria Alice movimentou mais de R$ 21 milhões em conta pessoal no Banco Opportunity.

A policia afirma que a conta serviria para lavar dinheiro do grupo, uma vez que Maria Alice é usada como laranja para abertura de empresas.

Verônica Dantas, irmã de Daniel Dantas, também é acusada de integrar a organização criminosa. Segundo a PF, ela aparece como sócia de mais de 150 empresas do Grupo Opportunity. Verônica é suspeita de acobertar as supostas atividades ilegais do irmão.

Suborno

Além de crimes financeiros, Daniel Dantas é acusado de corrupção. O delegado federal Victor Hugo Rodrigues Alves relatou recentemente à Justiça de São Paulo que recebeu proposta de US$ 1 milhão para deixar de fora das investigações Daniel Dantas e parentes dele.

Por isso, o juiz Fausto de Sanctis autorizou a monitoração de telefonemas e encontros entre o delegado e os dois homens que se apresentaram como emissários do banqueiro. Os dois foram destacados para oferecer propina em troca de tranqüilidade para Daniel Dantas.

São eles: Humberto José da Rocha Braz, também conhecido por Guga, assessor de Daniel Dantas, que foi diretor da Brasil Telecom, empresa que pertenceu ao Grupo Opportunity; e Hugo Sérgio Chicaroni, amigo de Guga, contratado para se aproximar dos delegados que investigam o Opportunity.

Para conseguir provas, os delegados simularam que aceitariam o suborno. E a propina foi, então, parcelada. No primeiro pagamento, foram R$ 50 mil. Depois, mais R$ 79 mil. O restante do dinheiro da corrupção seria pago ainda esta semana.

Em um dos encontros gravados pela policia federal, Hugo Chicaroni disse ao delegado: "A preocupação de Daniel Dantas seria apenas com o processo na primeira instância, uma vez que no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e no Supremo Tribunal Federal (STF) ele resolveria tudo com facilidade."

Ordens de prisão

Convencido da manobra para manipular as investigações, o juiz Fausto de Sanctis determinou a prisão dos envolvidos. Daniel Dantas foi preso na cobertura onde mora, no bairro de Ipanema, no Rio de Janeiro.

Só depois de cinco horas, quando terminaram as buscas, Daniel Dantas deixou o prédio em um carro com vidros escuros, rumo à sede da Polícia Federal no Rio.

A acusação de fraudes em operações financeiras ainda levou para a cadeia a irmã de Daniel Dantas, Verônica Dantas, e mais nove pessoas vinculadas ao banqueiro e ao Grupo Opportunity.

Segundo núcleo

Durante as investigações sobre as atividades supostamente ilegais de Daniel Dantas, a PF identificou em São Paulo o que considera uma segunda organização criminosa, que estaria sob o comando do empresário Naji Nahas.

Ainda segundo a polícia, o grupo de Nahas e o grupo de Dantas se uniram na prática de crimes milionários, como lavagem de dinheiro, remessas ilegais para o exterior e desvio de recursos públicos.

Naji Nahas é figura conhecida do mercado financeiro e da Justiça. No final dos anos 80, foi acusado de quebrar a bolsa de valores do Rio de Janeiro. E terminou inocentado.

Agora, Nahas é acusado de praticar fraudes financeiras, valendo-se de doleiros para fazer transações ilegais em nome dele e do grupo de Daniel Dantas.

Para o juiz federal, foram apontados indícios de que Naji Nahas e outros estariam associados a Daniel Dantas e possivelmente praticando crimes contra os sistemas financeiros nacional e internacional.

Ligação com Pitta

Escutas telefônicas autorizadas pela Justiça também flagraram uma estreita ligação de Naji Nahas com Celso Pitta, ex-prefeito de São Paulo.

Segundo a PF, Pitta foi visto mais de uma vez entrando e saindo do escritório de Nahas, na zona oeste de São Paulo. De acordo com a investigação, Celso Pitta pediria dinheiro vivo para Naji Nahas quase semanalmente.

Em uma das ocasiões, diz a policia, Celso Pitta recebeu de Nahas R$ 70 mil em dinheiro vivo.

“O Celso Pitta é na verdade o grande cliente desse doleiro, dessa figura que é o Naji Nahas. Nós acreditamos que esses valores são valores existentes ainda no exterior em nome de Celso Pitta”, diz o procurador da República Rodrigo de Grandis.

Prisões

Ainda estava escuro quando os policiais tocam a campainha da casa do ex-prefeito de São Paulo. O próprio Pitta abriu a porta. Surpreso, ele não disse nada e logo permitiu o acesso dos policiais. Celso Pitta é acusado de manter contas ilegais no exterior, com dinheiro desviado dos cofres de São Paulo.

Mais difícil foi cumprir a ordem prisão contra Naji Nahas. Policiais cercam a mansão do empresário, mas os seguranças se recusaram a abrir os portões. A resistência resultou na prisão de um dos vigias.

Os agentes pularam o muro da residência. Nahas foi informado da prisão dentro de casa. Pouco depois, três carros foram apreendidos e levados embora.

“Trazemos à luz uma situação muito perniciosa para o nosso país. Uma situação que nos deixa um pouco assustados com o nível estruturado dessas duas organizações e com o nível de intimidação e o poder de corromper”, diz Protógenes Queiroz, delegado da PF.

Ao defender a decretação de um total de 24 prisões, dos grupos de Naji Nahas e Daniel Dantas, o juiz federal Fausto de Sanctis escreveu: "Não se trata de medida midiática, mas absolutamente indispensável para uma apuração séria e criteriosa, buscando a eficácia das investigações."

Na noite desta terça-feira, o banqueiro Daniel Dantas e os outros presos no Rio e Janeiro chegaram à sede da polícia federal em São Paulo, e se juntaram aos presos do grupo de Naji Nahas
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(*) Clique aqui para ver como um eminente colonista do Globo se referiu a Ele. E aqui para ver como outra eminente colonista da GloboNews e da CBN se refere a Ele. E não é que o Noblat insiste em chamar Gilmar Mendes de Gilmar Dantas ? Aí, já não é ato falho: é perseguição, mesmo. Isso dá processo…