Dilma: Bláblá não aguenta um Twitter !
A Presidenta Dilma Rousseff provocou a candidata à presidência, Marina Silva (PSB), que teve seu programa de governo alterado em item que mencionava o direito de casais gays a casamento. "Quem não tem força e determinação não aguenta um tuíte, quanto mais uma manchete negativa ou alguém falando mal", afirmou a petista em comício em Belém (PA) nesta quarta-feira (10).
Dilma fez referência à crítica do pastor Silas Malafaia que, antes da pessebista recuar no assunto, criticou a sua proposta. "Mudar de lado como muda de roupa é para quem não tem coluna vertebral. Uma coisa vocês podem ter certeza. Nós não somos do tipo que muda de lado. A gente tem caráter", enfatizou.
A candidata à reeleição anunciou a divulgação de um edital para o início das obras no Pedral do Lourenço, que impede a navegação no rio Tocantins. “Amanhã (hoje, quinta-feira, 11) sai o edital do projeto base das ações ambientais para que nós façamos a contratação da empresa que vai construir o canal no Pedral do Lourenço, e garantir que tenha aqui uma hidrovia que mudará a cara do estado", contou.
Acompanhada de Lula, de Paulo Rocha (PT), que concorre ao senado, Helder Barbalho (PMDB), candidato ao governo do Pará e o senador Jader Barbalho, pai do candidato, ela enalteceu as políticas sociais das gestões do PT. "No meu governo, criamos 5 milhões de empregos e vamos continuar criando empregos apesar dos pessimistas. Queremos que as oportunidades das pessoas sejam iguais. Temos compromissos com os mais pobres dessa país, com os trabalhadores, os pequenos agricultores e com os micro empresários", discursou.
"Agora tão dizendo que petróleo não é prioridade. Pra eles não é, pra nós é sim", discursou, para completar: ""Pra garantir que sejamos um país moderno e inclusivo, produtivo e competitivo" .
Lula e a imprensa
O Presidente Lula criticou parte da imprensa por mostrar somente o que não dá certo no país. "Se depender de determinados meios de comunicação, dá vontade de sair correndo do Brasil porque nada funciona", atacou. "Eles não têm vergonha na cara para assumir que nunca o povo trabalhador recebeu tanto aumento acima da inflação como no governo Dilma", completou.
Lula também explicou o que o levou a optar por Dilma para sucedê-lo. "Escolhi a Dilma porque não era para uma reunião de amigos, mas para governar o maior país da América Latina e a 6ª economia do mundo. Escolhi Dilma porque queria alguém com pulso, competência e conhecimento suficiente para não permitir que esse país sofresse um retrocesso. O orgulho que senti quando liquidamos a dívida com o FMI, senti quando Dilma recusou convite de Obama para ir aos EUA porque eles espionaram o Brasil", finalizou.