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Zé Dirceu comemora 68 anos. Já a Veja ...

Equipe do Blog do Zé publica homenagem. O detrito sólido de maré baixa, por sua vez, prefere agir como sempre.
publicado 17/03/2014
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O Conversa Afiada reproduz post do Blog do Dirceu:


#ParabénsZéDirceu68



Amigas e amigos do Zé Dirceu,

Neste domingo, 16 de março, é aniversário do Zé. Em muitos anos, pela primeira vez, ele não vai poder comemorar. Nem, nós, seus amigos, poderemos abraçá-lo, telefonar, mandar mensagens. Um dos líderes da geração de 68, que marcou a história do Brasil no movimento de resistência à ditadura e luta pela democracia, completará os seus 68 anos longe dos amigos e da família.

Como todos sabem ele está preso injustamente, condenado que foi num julgamento de exceção. Duplamente condenado, pois embora tenha direito legal ao regime semiaberto, desde 15 de novembro de 2013, portanto há 120 dias em 15 de março, continua a ser mantido em regime fechado, numa perpetuação das arbitrariedades contra ele cometidas.

Mas dia 16 de março é dia de comemorar, mesmo que virtualmente. Assim, os amigos que quiserem se manifestar, mandem aqui suas mensagens, na parte dos comentários. Aos que quiserem compartilhar suas mensagens nas redes sociais, pedimos que nos copiem.

Vamos compilar todas as manifestações e encaminhar, por meio do advogado, para o Zé. Sabemos que ele ficará muito feliz, como se estivesse abraçando a cada um. Ele sempre gostou de comemorar seu aniversário.

Não é porque está injustamente preso que este ano vai ser diferente.

Nós, seus amigos, estamos aqui para garantir uma grande comemoração. Afinal, os bons amigos, especialmente os guerreiros como o Zé, merecem sempre o nosso brinde.

Amigos do Zé Dirceu


Em tempo:
no Tijolaço, Fernando Brito faz interessante análise da edição do detrito sólido de maré baixa com fotos de Dirceu:


Joaquim Barbosa é responsável pelos crimes da Veja


O que a revista Veja faz, esta semana, não tem outro nome senão o de crime.

Publicar fotos tiradas clandestinamente por servidores do presídio, possivelmente pagas a peso de ouro,  para dar credibilidade a uma história de privilégios supostamente gozados por José Dirceu na prisão, sem um prova sequer, equivale a se publicar que a redação da revista da Abril é sede de bacanais, regadas a champagne,  com mulheres agenciadas por Carlinhos Cachoeira, com base em informações de um contínuo que pediu para não ser identificado.

Obvio que é pura invenção esta cena, mas o que impede, com o ódio que a revista tem a Dirceu e com um histórico de roubar imagens de câmara de segurança de um hotel  para bisbilhotar quem falava ou deixava de falar com o ex-ministro, antes de sua condenação, que a revista invente o que quiser sobre sua vida na Papuda?

A ética?

Ora, por favor, vamos evitar as piadas, não é?

Mas é preciso dizer o que é a verdade.

A Veja age como uma mosca varejeira na situação que foi criada pelo absurdo que está sendo promovido pelo Sr. Joaquim Barbosa, ao deixar durante cinco meses um condenado ao regime semi-aberto em clausura absoluta, usando de mil formas para evitar que ele exerça a pena da maneira que a lei e o tribunal determinaram: trabalhar durante o dia e recolher-se ao presídio à noite.

E o que está sendo “motivo” desta procrastinação são justamente “reporcagens” como estas, baseadas – se é que são – em fontes anônimas.

Joaquim Barbosa fez o que pôde para tornar adequada às suas vontades a Vara de Execuções Penais do Distrito Federal, agora entregue a um juiz filho de um deputado do PSDB.

Em relação a Dirceu, revogou a decisão tomada pelo presidente interino do STF, Ricardo Lewandowski, que mandava traitar a análise do pedido de autorização de trabalho do ex-ministro.

Pior, confessou, de público, ter conduzido a dosimetria da pena atribuída a ele e a outros réus com o fim de evitar que ficassem em regime semi-aberto.

Joaquim Barbosa, a esta altura, não apenas deixa de agir com o equilíbrio de um juiz, mas se assemelha àquela postura descrita por Roberto Jefferson diante do mesmo Dirceu, de quem disse despertar “os seus instintos mais primitivos”.



Clique aqui para ler "Gushiken foi vítima da degeneração moral da Veja".