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Uma imagem vale mais que 1000 palavras

O gesto de Dirceu e Genoino desafiou a truculência da condenação e da ordem de prisão
publicado 16/11/2013
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Dirceu e Genoino são combatentes de longa luta.

Perderam uma batalha.

Já tinham perdido outras, ao longo de oito anos de julgamento de exceção.

Mas, a guerra não terminou.

O ansioso blogueiro, inexperiente, imaginou que eles se deixariam apanhar na encenação que o Supremo montava para o jornal nacional .

(Como os dois estão agora sob a guarda da Polícia Federal do da Justiça, o ansioso blogueiro não se surpreenderá se a Policia Federal do zé, no lugar do STF, assumir a função de chefe da cenografia do jornal nacional.)

Os dois se apresentaram imediatamente e, em casa e na PF, fizeram o gesto da vitória, do desafio.

Dirceu se deu ao requinte de chegar à PF num horário que não pegava mais o Gilberto Freire com "i" (*) em ação.

Já devia ter ido para casa cuidar das ações judiciais que move contra jornalistas independentes do patrão.

A imagem dos sonhos do PiG (**) - Dirceu e Genoino algemados, de uniforme com as listas pretas verticais, foi para os livros de História substituída por um gesto audaz, vitorioso, altivo: vocês não perdem por me esperar.

Vai ter volta !

Paulo Henrique Amorim


Clique aqui para ler
"Dirceu: Sou um preso político"

Aqui para "STF: Genoino é ladrão !Dantas, não!"

Aqui para "Barbosa se vinga de Lula e manda prender no feriado"

E aqui para "Mensalão: uma exceção para a História"


(*) Ali Kamel, o mais poderoso diretor de jornalismo da história da Globo (o ansioso blogueiro trabalhou com os outros três), deu-se de antropólogo e sociólogo com o livro “Não somos racistas”, onde propõe que o Brasil não tem maioria negra. Por isso, aqui, é conhecido como o Gilberto Freire com “ï”. Conta-se que, um dia, D. Madalena, em Apipucos, admoestou o Mestre: Gilberto, essa carta está há muito tempo em cima da tua mesa e você não abre. Não é para mim, Madalena, respondeu o Mestre, carinhosamente. É para um Gilberto Freire com “i”.

(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.