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Minha Casa Minha Vida é um sucesso: Empregos, casas e muita satisfação

Chora, urubóloga, chora !
publicado 14/11/2013
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O Conversa Afiada reproduz texto do PAC2:


32,1% das obras habitacionais do país são do MCMV



O programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) representa 32,1% do total das construções de moradias do país no ano de 2013. Os dados são de uma pesquisa de campo realizada pelo Ministério das Cidades e pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Os primeiros resultados foram divulgados nesta quinta-feira (14) por Aguinaldo Ribeiro, ministro das Cidades, e por Marcelo Neri, ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) e presidente do Ipea.

O estudo também mostra o grau de satisfação dos proprietários de moradias do MCMV. Em uma escala de 0 a 10, os beneficiários do programa atribuíram nota média de 8,8 à sua satisfação com a habitação adquirida. “Com os dados, entendemos que o foco do programa MCMV está certo. A população de baixa renda tem direito à moradia digna“, disse Aguinaldo Ribeiro.

De acordo com a pesquisa, os donos das residências disseram comprometer 19,1% de sua renda com a moradia e avaliaram sua própria satisfação com notas médias de 7,9 para o custo das prestações, 8,1 para o entorno de suas residências e 8,6 para seu aumento de bem-estar. O percentual de pessoas autodeclaradas pretas ou pardas foi maior na pesquisa com domicílios do MCMV (64,5%) do que na população brasileira segundo a PNAD/IBGE (50,7%).

A satisfação dos brasileiros com suas moradias também é melhor. Segundo a Pesquisa de Orçamentos Familiares, 15,1% dos brasileiros diziam habitar moradias ruins em 2003, proporção que caiu para 10,6% em 2009. Na Sips/Ipea de 2013, que replica a mesma pergunta, 6,9% disseram viver em habitações ruins, sendo 9,3% no quarto mais pobre da distribuição de renda e 2,3% no quarto mais rico.

A pesquisa foi realizada com uma amostra de 7.620 domicílios financiados pelo MCMV de 324 empreendimentos. O estudo faz parte do processo de monitoramento e avaliação do ministério sobre o MCMV e do  projeto Sistema de Indicadores de Percepção Social (SIPS) do Ipea.

Também estão sendo feitas avaliações qualitativas dos problemas sociais e da relação com o poder público local. A faixa etária dos beneficiários pesquisados é de aproximadamente 37 anos, sendo que 12% das famílias possuem pessoas com deficiência.

Indicadores

De acordo com os indicadores socioeconômicos do Ministério das Cidades, a cada R$ 1 milhão investido no MCMV, o Governo Federal mantém ativos 32 postos de trabalho. Esse investimento gera uma renda adicional de R$ 744 mil, de forma direta e indireta, na construção civil e nos demais setores, como agricultura, pesca, entre outros.

Com investimentos de R$ 193 bilhões, o MCMV sustenta cerca de 1,3 milhão de postos de trabalho em 2013, o que representa 2,6 % da força de trabalho formal da economia brasileira. O PIB (Produto Interno Bruto) gerado pelas atividades sustentadas pelo programa atingiu R$ 12,2 bilhões apenas no primeiro semestre de 2013, o que representa 0,6%. O impacto no PIB foi de 0,8% no ano de 2012.

O programa MCMV também colabora para o desenvolvimento de diversas áreas que movimentam a economia, como a venda de materiais de construção e serviços, que alcançou R$ 9,2 bilhões no primeiro semestre de 2013. A estimativa é de que a despesa com materiais de construção alcance R$ 11,2 bilhões até o fim do ano.

MCMV

Lançado em 2009, o programa já contratou 3 milhões de moradias e entregou 1,4 milhão, beneficiando cerca de 5,6 milhões de pessoas em todo o país. A meta é entregar 490 mil unidades habitacionais em 2013. Em outubro deste ano, a presidenta Dilma Rousseff aumentou a meta de contratação do MCMV para 3,75 milhões até o fim de 2014.




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