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PF identifica repasse de R$ 19,5 milhões do trensalão

Parte dessa quantia foi parar na conta de um escritório que tinha como sócios ex-dirigentes de primeiro escalão da CPTM durante os governos dos tucanos Mário Covas e Geraldo Alckmin.
publicado 09/11/2013
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Saiu no Estadão:


Cartel de trens repassou R$ 19 milhões a suspeitos de intermediar propina, diz PF



Dinheiro saiu das contas de multinacionais com contratos no governo paulista, chegou a empresas de consultoria e acabou, parte dele, em conta de escritório que tinha como sócios ex-dirigentes da CPTM

por Fausto Macedo

A Polícia Federal identificou repasse de quase R$ 20 milhões do cartel dos trens para consultorias suspeitas de intermediar o pagamento de propina a integrantes do governo de São Paulo. Parte dessa quantia foi parar na conta de um escritório que tinha como sócios ex-dirigentes de primeiro escalão da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) no período de 1999 a 2003, durante os governos dos tucanos Mário Covas e Geraldo Alckmin.

A constatação sobre os repasses ocorreu a partir de uma análise de câmbio que a Polícia Federal promoveu nos balanços da Procint Projetos e Consultoria Internacional Ltda. e da Constech Assessoria e Consultoria Internacional. Essas duas consultorias são apontadas como elo das multinacionais acusadas de formar o cartel com dirigentes da CPTM e o Metrô de São Paulo.

Investigadores suspeitam que o cartel metroferroviário atuou em São Paulo pelo menos entre 1998 e 2008, combinando preços a fim de obter contratos vantajosos com as estatais. A Siemens, multinacional alemã, admitiu ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) a existência do cartel. Os Ministérios Públicos brasileiro e suíço também investigam o pagamento de propina a agentes públicos do Estado.

(...)


Clique aqui para ler "Trensalão: Procurador acusado de ajudar tucanos".

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