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Quarta-feira tem cineminha na TV Justiça

O adiamento só fez confirmar a convicção do Ministro Celso de Mello.
publicado 16/09/2013
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Após o artifício do adiamento, com a última declaração sempre firme do decano, restará uma única opção à dupla Merval & Mentes: cortar os pulsos no ninho da Privataria.

Querem transformar o STF em STFinho...

O adiamento foi um tiro no pé, pois fez o Decano aprofundar a sua convicção.

Clique aqui para ler "Celso de Mello é a favor dos embargos infringentes".

Rezando a cartilha Mentes, disseram que o Decano pediu para não votar na última quinta.

Até o Estadão "revelou" que o Decano, na verdade, pediu para votar em 5 minutinhos.

O Decano não pediu para adiar o voto.

Bem, essa é apenas mais uma mentira desse Mentirão.

Quem Mentes muito conta um Mentirão.

É isso! Depois do “O Príncipe da Privataria”, um sucesso de vendas, o Palmério poderia escrever outro: "O Mentirão de Gilmar Mentes".

"Apenas 5 minutinhos", pediu o decano...

Mas o Presidente não deixou.

Mesmo com quorum regimental para conduzir a sessão.

É que, sem Cármen Lúcia e Marco Aurélio, ainda teriam 7 ministros em plenário: Barroso, Zavascki, Weber, Lewandowski, Mentes, Celso e Barbosa, portanto.

Não havia nenhuma razão para o adiamento.

Para condenar Dirceu antes da eleição, o Big-Ben de Propriá conduzia as sessões noite a dentro, com direito a cancelamento das sessões do TSE.

E ai de quem demorasse a ler o voto ou apresentasse sinais de cansaço.

Logo recebia a pecha de chicaneiro: que o diga Lewandowski.

Agora, para alterar o rito procedimental, jogando o decano no covil dos leões, o Presidente encerrou as sessões de quarta e quinta-feira às 18 horas, sem falar no constrangedor teatro.

De fazer corar a deusa Themis sentada na porta do Supremo, de costas para este, claro.

Ela é cega mas tem ouvidos de tuberculoso.

Quarta-feira tem cinejustiça: assistiremos à sessão comendo pipoca com refrigerante.

A lição de Direito será histórica.

No dia seguinte, o voto do decano será leitura obrigatória em todas as faculdades de Direito do Brasil, exceto na Escolinha que Mentes.

As cenas mais aguardadas são: a toga sobre a mesa e a coreografia de opereta que só Mentes (deslize imperdoável do Ataulfo) consegue oferecer.

Aquela oratória de rábula de província, diante de juízes incrédulos.

O programa de quarta-feira será:

Filme: A Justiça não Mentes (assim, no plural)

Produtor: o Presidente que, breve, legitimará a Operação Satiagraha

Sessão pipoca: TVJustiça, 14h



Assinado:

Um estudante de Direito, especialista em Supremos