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Fux esconde “réu tem que provar”

Supremo não resiste ao Youtube. Rumo à OEA !
publicado 23/04/2013
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Saiu no Valor, o PiG (*) cheiroso:

Acórdão do mensalão tem 1.336 supressões


Por Cristine Prestes e Juliano Basile

(…)

Num debate sobre lavagem de dinheiro, Fux apagou a fala em que defende que, ao alegar um álibi, o réu tem que prová-lo. Ele também retirou a alegação de que o ex-deputado José Borba (PMDB-PR) teria cometido uma "lavagem deslavada" e ainda quando disse que o simples ato de comprar um carro ou uma joia já pode ser caracterizado como lavagem de dinheiro. "O uso do dinheiro é, sim, lavagem de dinheiro", disse Fux no ano passado. O texto não aparece no acórdão publicado.

A primeira supressão de Fux no texto já acontece em sua manifestação inicial no plenário da Corte durante o julgamento do mensalão. Após uma questão de ordem levantada pelo advogado Márcio Thomaz Bastos, que defende o ex-diretor do Banco Rural, José Roberto Salgado, os ministros passaram a debater o pedido de desmembramento do processo do mensalão, para que o Supremo julgasse apenas os três réus com foro privilegiado à época - João Paulo Cunha (PT-SP), Pedro Henry (PP-MT) e Valdemar Costa Neto (PR-SP). Depois do voto da ministra Rosa Weber, então a mais nova na Corte, foi a vez de Fux votar - o ministro fez uso da palavra e proferiu seu voto, mas ele não aparece no acórdão publicado, pois todas as cinco falas do ministro nessa parte inicial do julgamento foram suprimidas, aparecendo a palavra "cancelado" após seu nome.

Fux também retirou do acórdão um debate que travou com o revisor do mensalão, ministro Ricardo Lewandowski. Nele, Lewandowski fez uma comparação entre o mensalão e as punições na Lei Seca e Fux fez a seguinte intervenção: "É interessante a hipótese, mas, pelo menos aqui, nós não estamos num "happy hour'". Em seguida, Lewandowski responde que o tribunal estaria numa "sad hour" (hora triste). O revisor manteve as suas intervenções nesse trecho, mas Fux retirou-as. Assim, a menção feita por ele sobre a "happy hour" foi suprimida.

Em vários momentos, a retirada das intervenções dos ministros Celso de Mello e Luiz Fux transformou trechos do acórdão em incógnitas. Na página 4.139, por exemplo, há um diálogo entre ambos em que só é possível ler o nome dos ministros, pois o conteúdo está com a tarja "cancelado". Em outras situações, a supressão das intervenções torna os debates sem sentido para quem lê o acórdão. Num trecho, o então presidente do STF, Carlos Ayres Britto, pergunta a Fux se ele julga procedente a ação quanto a três réus. Na resposta de Fux, aparece apenas a palavra "cancelado". Em seguida, Britto questiona Fux se um réu "podia deixar de não saber" a respeito de um crime. Novamente, a resposta está cancelada.

Navalha

Qual é o senador do PT que vai pedir o impeaxment do Fux ?

Clique aqui para ler sobre as relações de Fux com Sergio Bermudes, que liga duas vezes por dia ao Gilmar Dantas (**).

Clique aqui para ler “O que você, amigo navegante, quer ver no acórdão ?”.

Falta ver “a verdade é uma quimera”.

Falta ver “o Lula é um safo”, qual dos safos ?

Será que o turbante da Carmen Miranda, o “domínio do fato” também sumiu?

E o BV ?

Sumiu para proteger o BV da Globo ?

Ou o BV que manda o Pizzolatto para a cadeia não é o BV da Globo ?

O Valor demonstra que o voto do Fux, escrito, é ininteligível.

Tornou-se inútil.

“O uso do dinheiro é lavagem !”

Viva o Brasil !!!

Inútil se tornou o voto gravado do Fux, aquele que estará, eternamente, no Youtube.

Porque, dali, ele e suas gravatas não fogem.

 



Em tempo: as divergências entre o que estará no Youtube e o acórdão vão levar, um dia, ao fechamento da TV Justiça …  Esse Supremo não resiste ao Youtube. Especialmente os votos que anistiaram o Coronel Ustra.


Paulo Henrique Amorim


(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

(**) Clique aqui para ver como um eminente colonista do Globo se referiu a Ele. E aqui para ver como outra eminente colonista da GloboNews e da CBN se refere a Ele. E não é que o Noblat insiste em chamar Gilmar Mendes de Gilmar Dantas ? Aí, já não é ato falho: é perseguição, mesmo. Isso dá processo…