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Ayres Britto não perde por esperar

Ele nem esperou o fim do julgamento para entrar na Globo
publicado 27/02/2013
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O passarinho saiu de Brasilia, pousou na janela lá de casa e contou uma história interessante.

Um advogado perspicaz percebeu que há uma infração gritante no prefaciador do livro do Ataulfo Merval de Paiva (*), o Big Ben de Propriá.

- Como é que um ex-Ministro do Supremo prefacia um livro que trata de condenados num julgamento que não se concluiu ?

O livro e o prefácio vieram à luz (ou à treva) antes da publicação dos acordãos e do julgamento dos embargos.

O julgamento está em curso.

O que terminou foi a proclamação do veredito pelo PiG (**), antes de comecar o julgamento.

Que Juiz é esse ?

Que Juiz é esse que referenda as análises parciais e partidárias (anti-petistas)  de um jornalista que se notabilizou como o Promotor-Mor do julgamento ?

Será que esse Juiz era a fonte certeira que conferia ao jornalista o direito de prever quem ia votar, quando ia votar e como ia votar ?

Tem um advogado à espreita do Juiz.

Paulo Henrique Amorim

(*) Até agora, Ataulfo de Paiva era o mais medíocre dos imortais da história da Academia Brasileira de Letras. Tão mediocre, que, ao assumir, o sucessor, José Lins do Rego, rompeu a tradição e, em lugar de exaltar as virtudes do morto, espinafrou sua notoria mediocridade.

(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.