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A maior olimpíada de Matemática do mundo !

A OBMEP nasceu em 2005, no Governo Lula – a elite jamais o perdoará por isso …
publicado 24/09/2012
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O programa Entrevista Record Atualidade desta segunda -feira, às 22h15, na RecordNews, depois do programa do Heródoto Barbeiro é um ataque fulminante à Urubologia e aos dominados pelo Complexo de Vira-lata que o PiG (*) celebra e reforça.

(Complexo de vira-lata, por exemplo, é tirar o sapato ao entrar nos Estados Unidos, um dos símbolos mais eloquentes da Diplomacia da Dependência.)

O ansioso blogueiro entrevistou o professor Claudio Landim, do Instituto Nacional de Matemática e coordenador-geral da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas, OBMEP.

E o paulistano Gerson Tavares, quatro vezes Medalha de Ouro da Olimpíada.

O pai de Gerson se aposentou como vidreiro e a mãe foi empregada doméstica.

Estudou a vida toda em escola pública e hoje, aos 22 anos, cursa o quarto ano de Engenharia Elétrica da Poli/USP e trabalha na H I C, empresa que monta e administra a plataforma de lançamento de satélites, em Alcântara, no Maranhão.

A OBMEP nasceu em 2005, no Governo Lula – a elite jamais o perdoará por isso … - , quando Roberto Amaral era Ministro da Ciência e Tecnologia.

O MCT e o Ministerio da Educação bancam a OBMEP, com R$ 40 milhões por ano.

Este ano, na primeira fase, participaram 19 milhões de crianças e adolescentes do Ensino Fundamental ao Ensino Médio. (Foram 10 milhões em 2005.)

(Ou seja, a Olimpíada tem um custo de R$ 2 por aluno !)

Alunos de 46.728 escolas de todos os Estados do Brasil. (Foram 31 mil em 2005.)

Depois, na segunda fase, só concorrem os 5% melhores.

800 mil alunos fizeram em 15 de setembro a prova da segunda etapa.

Os bons alunos recebem Bolsa de Estudo do “Cientista Júnior”, do CNPQ.

E tem acesso a cursos para que continuem a estudar Matemática e não sejam obrigados a ir trabalhar.

(Não esquecer de que se trata de aluno de escola pública.)

A próxima etapa de expansão da OBMEP será aumentar o numero de estudantes com acesso à iniciação científica.

E criar instrumentos de permitir o ensino à distância.

Gerson Tavares, assim que ganhou a primeira das quatro medalhas, passou a fazer um curso de técnico em eletrônica, no Senai, começou a estagiar na H I C, e frequentava a escola de ensino médio.

Nos fins de semana, se preparava para a OBMEP.

Ele conta que quando recebeu a primeira medalha, o Presidente Lula disse que gostaria de ter sido como ele: ser bom em Matemática.

Lula também perguntou se ele era corintiano.

Jeitoso, Gerson não respondeu.

Ele não torce para time nenhum. (Não deve dar tempo.)

Gerson descreve o sentimento patriótico que sentiu quando foi a Alcântara e viu, num teste, funcionar a plataforma em trabalha.

Ele elogia o tipo de prova da OBMEP.

Não exige memorizar formulas.

São provas que ele chama de “divertidas”.

Porque, como explica Landim, exige resolver problemas.

Isso tem um papel fundamental, mostrou Landim: revela talento para a Matemática em quem não se supunha essa qualidade.

É o caso de Gerson: ele não sabia e muito menos seus professores que tinha o atributo.

Gerson espera ter condições de, breve, seguir para os Estados Unidos e estudar.

Landim mostrou que a OBMEP está ligada ao programa “Ciências sem Fronteira”, que financia estudantes brasileiros para estudar em universidades estrangeiras.

Esse pode ser o destino de Gerson.

Ele quer ir para os Estados Unidos.

Já que fala inglês …

Paulo Henrique Amorim.

(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.