Brasil

Você está aqui: Página Inicial / Brasil / 2010 / 04 / 11 / Malan pergunta: Serra, quem é você ?

Malan pergunta: Serra, quem é você ?

publicado 11/04/2010
Comments

 

 

Pedro Malan é o único tucano que escreve bem.

Hoje, no Estadão, Malan publica o artigo “Confiança e credibilidade”, na página dois, frequentemente poluída pelo texto “bloated” (gorduroso) do Fernando Henrique.

(Os textos do Serra, então, têm a elegância de um tijolo.)

Malan, que lê Bacon e Confúcio, está preocupado com uma campanha eleitoral em que candidatos simulem e dissimulem.

E se pergunta por “… claras definições, não genéricas (êpa, aí tem um recado: “genérico” ? – PHA), sobre a natureza dos desafios a enfrentar e as prioridades da hora e para o próximo quadriênio – de maneira que possam ser percebidas pelo leitor como algo que lhe diga respeito, que para ele faça sentido, que o ajude a avaliar e refletir  sobre sua circunstância, sua comunidade, seu país, seu mundo e seu futuro.”

Bom, a Dilma a gente sabe o que ela fez e o que quer fazer: o PAC, o PAC II e ampliar a obra do Lula.

E o Serra ?

O que quer o Serra ?

O que pensa o Serra ?

Como se sabe, enquanto foi o Planejador Geral do Governo do Farol de Alexandria – não deixe de votar na trepidante enquete -
a principal atividade “planejadora” do Serra foi combater o Malan para lhe tomar o lugar.

Serra foi o maior adversário do Plano Real e dizia aos colonistas (*) que o chamam de Serra que o Real se tratava de “populismo cambial”.

A admiração de Malan por Serra só excede a do Aécio.

Elegante, como sempre, Malan, hoje, nos oferece, na sequência da festa da Ana Hickman em Brasília, essa meditação singular: o que pensa esse (o Serra) rapaz ?

Clique aqui para ler “Discurso de Serra é o fim do paulistismo na política brasileira”.

Paulo Henrique Amorim

(*)Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG (**) que combatem na milícia para derrubar o presidente Lula. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.

(**)Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista