Articulação do Governo Geisel matou Jango

O historiador Oswaldo Munteal Filho, pesquisador da FGV do Rio, e professor da PUC e da UERJ, lançará nos próximos dias o livro “João Goulart: A Operação escorpião e o Antídoto da História".Munteal sustenta que o presidente Ernesto Geisel, seus Ministros da Justiça, Armando Falcão, e da Guerra, Silvio Frota, articularam um plano que culminou no envenenamento e morte de Jango, em 6 de dezembro de 1976.Munteal começou a pesquisador sobre as Reformas de Base do Governo João Goulart e, aos poucos, bateu com documentos de uma “Operação Escorpião”, do Serviço Nacional de Informações, SNI, que era subsidiária da Operação Condor.Essa “Operação Escorpião” infiltrou um “agente B” ao lado de Jango, no exílio, no Uruguai e na Argentina.Os documentos de Munteal corroboram – segundo ele – o depoimento do agente uruguaio, Neira Berrreiro, preso no Brasil, de que Jango foi envenenado com a troca de remédios para o coração.Munteal também considera que a participação da cúpula do Governo Geisel no assassinato de Jango desmonta a tese de jornalistas como Elio Gaseil que dão a entender que Geisel foi um democrata.Clique aqui para ouvir.