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Joice: milícia digital bolsonarista custa R$ 500 mil aos cofres públicos

"Eduardo é um dos líderes"
publicado 04/12/2019
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Slide exibido por Joice Hasselmann em depoimento à CPMI das Faje News (Reprodução/TV Senado)

A deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP), ex-líder do governo Bolsonaro no Congresso Nacional, presta depoimento nesta quarta-feira 4/XII à CPMI das Fake News. Ela acusou o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente da suposta República, e o "gabinete do ódio" de liderar ataques virtuais nas redes sociais contra desafetos do clã bolsonarista.

"Eduardo está amplamente envolvido e é um dos líderes desse grupo que chamamos de milícia virtual", disse Joice.

A deputada também acusou o vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ) de integrar a coordenação dessa milícia digital. “As instruções era passadas pelo gabinete do ódio. Principalmente pelo Eduardo e assessores ligados a ele. Carlos também teve muita atividade, mas está com o freio de mão puxado”.

Ela contou que, segundo peritos, há 1,4 milhão de seguidores robôs no perfil de Jair Bolsonaro no Twitter e mais de 468 mil no de Eduardo.

E mais: Joice revelou que houve o emprego de R$ 500 mil de dinheiro público para patrocinar "perseguições a desafetos" da família presidencial, incluindo o uso do "gabinete do ódio".

"Somos considerados traidores porque não entramos nesse jogo de ataques ou porque discordamos de algo", afirmou, frisando que muitos dos ataques vêm de pessoas ligadas ao astrólogo e pseudofilósofo Olavo de Carvalho.

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