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Dino: a pior corrupção é a desigualdade social!

A Esquerda não pode fugir do tema da corrupção!
publicado 18/07/2019
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Dino: só há um caso na história brasileira em que um habeas corpus foi dado por um magistrado e não foi cumprido: o do Lula! (Reprodução)

O Governador do Maranhão, Flávio Dino, afirmou que a Esquerda não pode fugir do tema da corrupção.

Em entrevista ao Intercept Brasil, ele disse que "nada corrompe mais o Brasil do que a desigualdade, a concentração de renda, poder e conhecimento nas mãos de poucas pessoas".

Para ele, o mais grave tipo de corrupção - a desigualdade social - "acabou sendo ocultada nos últimos anos".

Quando questionado sobre a possibilidade de se candidatar à Presidência da República em 2022, Dino disse que ainda "estamos muito longe deste momento" e que a candidatura presidencial "não é algo que possa ser construído individualmente".

Dino também tratou da Operação Lava Jato.

Para o Governador, um dos mais graves erros da República de Curitiba foi "a destruição de uma parte importante da economia e da soberania do país" e a transformação da Lava Jato "em instrumento de luta política".

Disse Dino ao Intercept:

(...) Provas inexistentes, delações premiadas que foram extraídas sem legalidade alguma, por exemplo mediante recompensa financeira, não têm o atributo da voluntariedade, nem capacidade e aptidão de sustentar uma condenação. Quem diz isso é a lei, não sou eu – a lei que trata da doação premiada. Depois, um desembargador concede um habeas corpus, e essa ordem é descumprida, coisa nunca vista na história da Polícia Federal. Só há um caso na história brasileira em que um habeas corpus foi dado por um magistrado federal e não foi cumprido [pela Polícia Federal]: o do presidente Lula. Ele foi anulado, por telefone, por um juiz que estava fora do país (Sergio Moro estava em férias, à época, mas sua assessoria negou então que ele estivesse fora do país), que depois virou ministro do governo que foi vencedor [da eleição em 2018] em razão da inelegibilidade do candidato que ele mesmo condenou. Eu fico imaginando um juiz apitar Corinthians e Palmeiras e quando a partida termina, aos 45 minutos do segundo tempo, ele tira a camisa de árbitro e por baixo tem a de um dos times que jogou. Isso realmente iria revoltar o mundo do futebol, e essa é uma notícia mundial. Foi exatamente isso que aconteceu no caso do ex-presidente.

Leia a íntegra da entrevista no Intercept Brasil.

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