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Queimadas na Amazônia voltam a subir após saída de militares

Operação do Ministério da Defesa terminou no fim de outubro
publicado 30/11/2019
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A FAB utilizou cargueiros C-130 Hércules nas operações de combate a incêndios florestais (Créditos: Ala 6/Força Aérea Brasileira)

Após o início da grande onda de queimadas na Amazônia, em agosto deste ano, o Ministério da Defesa autorizou uma operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) em sete estados das regiões Norte e Centro-Oeste, com o objetivo de auxiliar nas atividades de combate aos incêndios e aos crimes ambientais.

A operação teve início em 25/VIII e terminou no final de outubro.

Desde a saída dos militares, entretanto, as queimadas e o desmatamento na região voltaram a crescer: segundo reportagem da Rede Globo, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) registrou quase 31 mil focos de incêndio na Amazônia Legal em agosto. Com o início da operação das Forças Armadas, esse número caiu para 19.900 em setembro e 7.800 em outubro.

Em novembro, entretanto, após o fim da operação de auxílio, o total de focos de incêndio subiu para 10.200.

A mesma tendência foi observada com relação às áreas de desmatamento: houve aumento de 40% em novembro deste ano em relação ao mesmo período do ano passado.

Em tempo: não adianta a família Bolsonaro jogar a culpa no Leonardo DiCaprio...

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