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"Pesquisa": na França, PiG ia em cana

É proibido divulgar pesquisa da vespera da eleiçao ao dia da eleiçao, até que TODAS as urnas se fechem
publicado 05/10/2014
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No Brasil, prevalece a tucana esculhambação: oferece ao PiG (no ABC) o direito de manipular uma eleição - no manchetômetro; e nas "pesquisas" de margem de acerto flexiveis como bum-bum de assistente de palco.

Amigo navegante ficou perplexo com a reincidência do crime eleitoral: os três jornais do PiG desse dia de eleição levam as "pesquisas" para a manchete.

E enviou ao ansioso blog o que diz a legislação francesa, que coibe esse tipo de crime (o que precisa copiar da Metrópole, os Colonizados não copiam...):

À legislação francesa:

Les sondages électoraux sont encadrés par la loi du 19 juillet 1977 relative à la publication et à la diffusion de certains sondages d’opinion, modifiée par la loi du 19 février 2002. Le contrôle du respect du cadre législatif ainsi défini est confié à la Commission des sondages.

 

Les sondages d’opinion en rapport direct (intentions de vote) ou indirect (thèmes de la campagne électorale) avec l’élection présidentielle ne peuvent plus être publiés, diffusés ou commentés la veille et le jour de chaque tour de scrutin. Toutefois, cette interdiction ne fait pas obstacle à la poursuite de la diffusion des publications parues ou des données mises en ligne avant cette date.

 

Les estimations relatives aux résultats, données dès la fermeture du dernier bureau de vote à 20 heures et avant la proclamation des résultats, ne sont pas interdites. En revanche, le code électoral (article L. 52-2) interdit "par tout moyen de communication au public par voie électronique la diffusion de tout résultat d’élection, partiel ou définitif, avant la fermeture définitive du dernier bureau de vote en métropole".

 

Dans un communiqué du 19 avril 2012, la Commission nationale de contrôle de la campagne en vue des élections présidentielles rappelle que tout contrevenant (personne physique, médias, etc. ) à l’une de ces dispositions s’expose à une amende de 75 000 euros par infraction constatée (article L. 90-1 du code électoral).

Navalha

Livre tradução:

O Globope e o Datafalha pagariam uma multa de 75 mil Euros (R$ 250 mil), por crime cometido.

Já teriam ido à falencia há muito tempo.

No caso de uma rede de televisão, a punição é mais grave ainda.

Como se trata de uma concessão de serviço público, a manipulação eleitoral com pesquisas ou praticas flagradas por um manchetômetro podem levar à cassação da concessão.

Quem decidiria isso seria uma Comissão de Comunicaçao Social, prevista, no Brasil, na Carta de 1988, e que, na pratica, jamais se instalou, porque, como disse Antonio Carlos Magalhães ao ansioso blogueiro, "nao se instala porque a Globo nao quer"!

Tava todo mundo preso !

 

Em tempo: dira o amigo navegante bem informado. É, mas os institutos fazem publicar na Suiça e na Belgica os resultados franceses. E o eleitor francês pode consultar na internet. Mas, sem o aval dos orgãos de imprensa franceses... Acredita quem quer.

 

Paulo Henrique Amorim .

Em tempo
da amiga navegante: Elizabete Oliveira:


PHA.. tudo o que disse sobre divulgação de pesquisas na França está corretíssimo. Estou aqui fazendo doutorado e acompanhei as últimas eleições e percebi que os jornais cumprem rigorosamente o que está previsto na lei eleitoral. Não tem em hipótese alguma a mídia rancorosa que temos aqui. E se houver uma denúncia de um jornal a algum candidato, isso é investigado e punido se não houver as provas. De qualquer forma, os jornais e os jornalistas não arriscam, pois a lei é dura para os que abusam do poder mediático. Não tem 4º poder aqui não e não tem partido de oposição denominado PIG.

 

 


De Gilvan Curvelo, no twitter